O Coliseu estreia ao público o seu Circo de Natal 2019 no dia 13 de dezembro, para mostrar, diante dos nossos olhos, o que as artes circenses têm de mais fantástico e autêntico. Na pista que todos os Natais se ergue no centro da sala o público vai poder ver oito troupes em ação, de países como a Rússia, Canadá, Tajiquistão, Finlândia, Ucrânia e Portugal.
É precisamente do Norte de Portugal que chegam os Dynamic Four, um quarteto que vai mostrar o seu talento nas Forças Combinadas e no Bankine através da “torre mais alta do mundo”, onde se criam laços de amizade que nem as alturas separam. Frederico Silva, Henrique Piqueiro, Henrique Silva e Miguel Silva são os Dynamic Four, um quarteto proveniente de um dos mais interessantes projetos de circo em Portugal, que junta a SALTO International Circus School e o ACRO Clube da Maia, ginásio que tem formado campeões de ginástica capazes de conquistar medalhas em Campeonatos Europeus, Campeonatos do Mundo, Taças do Mundo e, pela primeira vez este ano, nos Jogos Europeus de Minsk.
Laurence Tremblay-Vu vai subir a seis metros de altura para se pendurar de cabeça para baixo e dançar sobre o abismo, numa busca mística pelo equilíbrio. Canadiano e vietnamita, Laurence cedo percebeu que podia acumular disciplinas de circo como quem acumula nacionalidades. No currículo soma variados projetos, do Cirque du Soleil à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, e prémios, entre os quais Medalha de Prata este ano no 40º Festival Mondial du Cirque de Demain. Uma atuação a que o Presidente do Coliseu, Eduardo Paz Barroso, assistiu no momento e que conseguiu garantir para o Circo Coliseu Porto.
Da Finlândia chega um dos destaques desta edição do Circo Coliseu Porto: as destemidas Wise Fools, com um número raro de Trapézio Triplo. E do longínquo Tajiquistão vem Mukhamadi Sharifzoda, para demonstrar toda a sua força e equilíbrio, que lhe valeram este ano o prémio da crítica do importante Festival Internacional del Circ Elefant d’Or. É precisamente esse espetáculo que vai apresentar no Porto, em estreia nacional.
Outro dos artistas da Companhia Internacional de Circo Coliseu Porto é Kostiantyn Korostylenko, que com apenas 19 anos combina como ninguém o ballet clássico e malabarismo, proporcionando ao público um cruzamento de enorme beleza entre duas artes aparentemente tão distantes uma da outra. Um número que lhe valeu este ano o prémio Alexandra Bouglione no 40º Festival Mondial du Cirque de Demain.
De Braga chega-nos um número em estreia absoluta, criado para o Coliseu pela troupe Mala da Suévia Tisch. A sua função é deixar tudo preparado para que os ‘verdadeiros’ artistas possam atuar devidamente. Entre acontecimentos divertidos e conflitos cómicos, eles vão trazer a desordem à própria intenção de ordem, brincar com o que se trabalha e trabalhar com o que brinca. Esta é a premissa desta especial “equipa técnica do Coliseu”, mais conhecida por Staffimbancos.
O ídolo de todas as crianças vem da Ucrânia e chama-se palhaço Konstantin. Com quatro números diferentes para mostrar, ele vai convidar o público a interagir em vários momentos, seja para participar na sua banda musical, seja para fazer tiro ao alvo.
Os Daring Guys vão mostrar como se fazem saltos mortais em equilíbrio numa barra russa e o Coliseu vai mostrar que a arte do circo está mais viva do que nunca, com uma Companhia de artistas que faz deste o melhor espetáculo de circo do país.
“O modelo de produção do Circo do Coliseu tem vindo a evoluir numa lógica de curadoria, em ligação a outros projetos que este teatro tem vindo a desenvolver, tendo como epicentro o Circo de Natal e a pluridisciplinaridade que o caracteriza, valorizando componentes acrobáticas, coreográficas e mímicas, tornando este Circo com 78 anos de história cada vez mais novo”, explica Eduardo Paz Barroso, presidente do Coliseu e responsável pela direção artística. “Este ano, o espetáculo é estruturado numa sequência de números que dialogam entre si de uma forma gradativa, tirando partido da beleza da sala, e que acrescentam riqueza às abordagens tradicionais do circo, como o trapézio. Exemplo disso são as Wise Fools, que vimos ao vivo no Cirque de Demain e conseguimos garantir para o Porto.”
Outro Festival onde aparecem números surpreendentes é o Festival Internacional del Circ Elefant d’Or, em Girona, de onde também foram selecionados artistas. Mas não só. “A grande experiência dos atuais Circos russos tem forte presença nesta Companhia, seguindo as grandes tendências internacionais nesta área”, explica Eduardo Paz Barroso. “E porque o Circo em Portugal tem grandes valores, mais conhecidos por vezes no estrangeiro do que dentro de fronteiras, este ano o Coliseu chama a si a responsabilidade de o demonstrar, com os Dynamic Four e um número criado especialmente para o Coliseu pela troupe Mala da Suévia Tisch.”
O Circo Coliseu Porto estreia ao público no dia 13 de dezembro, às 21h00, e mostra ao público de todas as idades o real e o fantástico até 1 de janeiro de 2019. Ao todo há 13 sessões abertas ao público, incluindo uma sessão no dia 25 de Dezembro, às 17h00, e outra no Dia de Ano Novo, também às 17h00. Há ainda cerca de 30 sessões privadas para escolas e empresas que optam por fazer as suas festas de natal no Circo do Coliseu.
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