Sociedade

Autarcas e associações juvenis criam Rede Nacional de Municípios Amigos da Juventude

No próximo dia 23 de Novembro será assinado em Gaia o documento fundador da Rede Nacional de Municípios Amigos da Juventude, que arrancará com o envolvimento inicial por parte de 45 autarquias e depois se alargará a todos os outros concelhos que, no território nacional, pretendam desenvolver ou implementar estratégias efetivas de apoio aos cidadãos mais jovens.

A iniciativa partiu da FNAJ, que, após um inquérito às suas mais de 1.200 associações filiadas, apurou que esses sentem como uma das grandes lacunas da atual estrutura política local a carência de programas próprios para o empoderamento da juventude e a valorização do seu potencial socioeconómico.

Tiago Manuel Rego, presidente da FNAJ, defende que o plenário sobre o futuro das políticas locais de Juventude a realizar a 23 de novembro no 17.º Encontro Nacional de Associações Juvenis constitui, por isso, a oportunidade ideal “para reunir no mesmo espaço os representantes de várias autarquias já sensíveis ao tema e comprometê-los com esta estratégia de dinamização comum”.

Entre os municípios que já se manifestaram disponíveis para integrar a referida rede nacional incluem-se os do Porto, Vila Nova de Gaia, Coimbra, Cascais, Viana do Castelo, S. Pedro do Sul, Arouca e Funchal. Todos estes concelhos têm já experiência na dinamização de parcerias com a FNAJ, nomeadamente ao nível da formação e capacitação de jovens, da ativação dos Conselhos Municipais de Juventude e da criação de Planos Municipais de Juventude que respondam às reais necessidades dos jovens, tendo os mesmos como atores principais, e ainda na promoção do voluntariado local, da difusão da literacia cívica e do estímulo ao empreendedorismo jovem, entre outros domínios de atividade.

“O presente esforço no sentido da concertação de estratégias municipais de juventude também ajudará a responder aos Youth Goals, que refletem a visão dos jovens europeus, e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável identificados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como eixos de ação primordial na execução dessas políticas”, realça Tiago Manuel Rego. Entre as metas estabelecidas pela ONU consta: a educação inclusiva, equitativa e de qualidade para todos, com mais oportunidades de aprendizagem ao longo da vida; a igualdade de género e o empoderamento; a redução da desigualdade verificada dentro dos países e entre eles; a adoção de práticas de produção e consumo sustentáveis; e a implementação de medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.

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