A Câmara Municipal do Entroncamento aprovou dia 02 de setembro, em reunião ordinária de executivo, a subconcessão dos primeiros lotes do novo Parque Empresarial do Entroncamento.
O Parque Empresarial do Entroncamento é um investimento do Município do Entroncamento que visa criar mais espaços para a fixação empresarial no concelho, uma vez que a atual zona industrial se encontra ocupada quase na sua totalidade. Com cerca de 20 hectares estará dotado de um conjunto de infraestruturas adequadas à atração e instalação de novos agentes económicos.
Conforme edital de 18 de julho de 2019, foram abertas as candidaturas para quatro lotes que totalizam uma área de cerca de 46.000 m2, cerca de 30% da área útil disponibilizada para implantação de empresas.
Foi recebida no Município a candidatura de uma empresa para a totalidade dos lotes, cuja a atividade se foca na gestão logística e de portos secos. A mesma terá sede social no Entroncamento e irá realizar um investimento que ronda os 5 milhões de euros, criando cerca de 72 postos de trabalho diretos e indiretos.
Através deste investimento fica também assegurada a construção de linha férrea que ligará o Parque Empresarial do Entroncamento à Linha do Norte, o que fará deste parque uma infraestrutura única no contexto regional.
O Presidente da Câmara Municipal do Entroncamento, Jorge Faria, destaca a importância do trabalho continuado que tem desenvolvido junto de potenciais investidores por forma a afirmar e efetivar a atratividade empresarial do nosso concelho, a concretizar uma visão para um município mais moderno, mais inteligente e mais desenvolvido, com foco na criação de valor e emprego.
Nesta reunião, foi também aprovada a decisão final sobre a construção de pavilhão industrial na Zona Industrial do Entroncamento pela empresa Cellwater, que se dedica à produção e comercialização de produtos químicos para a indústria. A construção com 1745 m2 será instalada num lote com 6000 m2 e representa um investimento de 600.000 euros no concelho.
Recorde-se que este lote se encontrava sem qualquer alocação a qualquer atividade há mais de 20 anos e que a sua disponibilidade para instalação deste agente económico se deve ao desenvolvimento do processo de reversão de lotes pelo Município previsto no Regulamento da Zona Industrial no caso de incumprimento dos prazos para a implantação de negócios. Este processo permitiu encontrar uma solução para suprimir as aquisições e posse de muitos destes lotes por parte de privados apenas como forma de veicular estratégias de especulação imobiliária, sem qualquer intuito de lhes dar utilização empresarial.
Segundo Jorge Faria, estes investimentos no concelho são fruto de uma estratégia que coloca as potencialidades do território e os cidadãos no centro de um novo ciclo de desenvolvimento do Entroncamento.
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