Felgueiras assinala o dia maior do ano – Solstício de Verão- na Villa Romana de Sendim, com representações do quotidiano e de cultos da época romana.
O solstício de verão para além de representar o fenómeno astronómico, em que a terra se encontra mais próximo do Sol, marca o dia mais longo do ano e tem sido alvo de culto ao longo dos milénios por várias culturas.
Para além desta importância inquestionável no culto de diversas culturas, o solstício de verão é de uma importância extrema na cultura popular e na agricultura, é um ponto importante na sementeira e na colheita.
O sol sempre fez parte da mitologia de diversas culturas, os Persas tinham em Mitra o deus Sol da sabedoria e da guerra, culto que foi adotado por Hindus e Romanos. Na cultura romana o culto ao sol, a sua relação com o fogo e o calor, era tão forte que o imperador Aureliano em 270 d.C. introduziu o culto oficial do Sol Invictus (Sol Invicto).
Nos dias que precediam o solstício de verão os romanos celebravam o festival de Vestália dedicado a Vesta, deusa virgem romana que personifica o fogo sagrado e a pira doméstica. O festival encerrava com a limpeza do templo de Vesta que personificava a purificação.
Este culto e festas pagãs terminaram com o nascimento do cristianismo, apesar do mês de junho continuar a ser um momento importante de celebração e festas, festejando-se Santo António, São João e São Pedro, e que muitos estudiosos fazem a ponte com as antigas festas pagãs e com a celebração do solstício de verão.
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