Educação, Évora

Banco de Manuais Escolares de Évora cede quatro mil livros

A campanha Banco de Manuais Escolares, da responsabilidade da Câmara Municipal de Évora, onde se incentiva a partilha de livros escolares do 5º ao 12º ano de escolaridade, bateu todos os recordes desde que começou a ser implementado no concelho, tendo sido disponibilizados neste ano letivo mais de quatro mil livros.

Criado em 2012, o Banco de Manuais Escolares surgiu da necessidade de apoiar as famílias no início de cada ano escolar face ao esforço financeiro exigido para a aquisição dos manuais escolares dos respetivos educandos.

No atual ano letivo, o Banco de Manuais Escolares recebeu 564 requisições, tendo conseguido dar resposta a 520 delas, disponibilizando aos alunos a estudar numa das escolas do Concelho (2º, 3ºciclo e secundário) um total de 4115 livros.

Os números revelados no relatório agora concluído dizem respeito apenas ao período compreendido entre os meses de julho e setembro de 2018, não refletindo os livros cedidos posteriormente como consequência de transferência de alunos, de encarregados de educação retardatários, nem os livros de exercícios que também são facultados. Neste aspeto, salientar ainda que no início de 2019 o Banco de Manuais Escolares continua a receber pedidos de livros.

O atual ano letivo revelou-se como aquele em que se facultou mais livros dado que houve poucas alterações nos conteúdos pedagógicos e, por essa via, poucas mudanças nos manuais.

O Banco de Manuais Escolares, que tem inerente o espírito de partilha e de reutilização, revela-se assim de uma extrema importância para as famílias do concelho de Évora já que, se não existisse, muitos alunos não teriam acesso aos respetivos manuais. Mesmo as famílias do escalão A da Ação Social Escolar, que corresponde ao escalão 1 do Abono de Família, dificilmente conseguem adquirir todos os livros e Cadernos de Atividades exigidos.

Para além da componente social, o Banco de Manuais Escolares, que funciona no Espaço Jovem da CME, na Rua Menino de Jesus, revela-se ainda solidário uma vez que os livros que ficam desatualizados e já não estão em vigor são enviados para o Banco Alimentar que os utiliza na campanha “Papel por Alimentos“.

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