O Serviço Municipal de Veterinário da Câmara Municipal de Évora procedeu este domingo (28 de outubro) a mais de uma centena de esterilizações de gatos no âmbito do Programa “Esterilizar Social”, que se dirige à população comprovadamente carenciada em termos económicos.
Esta iniciativa, que decorreu nas instalações do Hospital Veterinário da Universidade de Évora, um dos parceiros, conjuntamente com a Associação para a Redução Populacional e Abandono (ARPA), enquadrou-se nas Primeiras Jornadas sobre Controlo Populacional de Cães e Gatos, que decorreram, sábado, no Pólo da Mitra (Valverde) da Universidade de Évora.
Ao longo de todo o dia, médicos veterinários, alunos do curso de Medicina Veterinária da UE e voluntários das várias associações presentes procederam ao registo e colocação de chip nos animais, encaminharam-nos para a zona de anestesia e daqui seguiram para o bloco operatório onde eram preparados e, posteriormente, intervencionados.
Com esta iniciativa, que a Câmara Municipal de Évora está a desenvolver com várias instituições públicas e privadas, procura-se promover a posse responsável e o combate à sobrepopulação de gatos no concelho de Évora, em benefício da saúde pública do município.
Dentro em breve, a edilidade promoverá uma ação idêntica destinada às famílias com fracos recursos económicos que possuam cães.
No sábado, na sala de conferências do Pólo da Mitra, nas I Jornadas sobre Controlo Populacional de Cães e Gatos, que contaram com um forte envolvimento da Associação de Estudantes de Medicina Veterinária da Universidade de Évora (AEMVUE), discutiram-se temas como a implementação de programas Captura, Esterilização e Devolução (CED); o seu enquadramento jurídico; o maneio de felinos silvestres; as diferentes técnicas de esterilização, assim como a redução de idades e custos e a importância do controlo populacional de cães e gatos.
Para além da Veterinária Municipal, Ana Margarida Câmara, que apresentou o Projeto Pegar e Largar, entre outros convidados, destaque ainda para a presença de Conceição Peteleiro, presidente dos Veterinários sem Fronteiras, que deu a conhecer um pouco do trabalho e missão da organização.
As jornadas terminaram com uma mesa redonda sobre ativismo social e estudantil que contou com a presença de vários veterinários e estudantes de medicina veterinária, todos eles com as mais variadas experiências.
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