De 20 a 22 de julho, Arouca viaja até ao tempo em que as freiras habitavam o convento. As monjas voltam a respeitar os seus tempos de oração no cadeiral, regem a sua vida na sala do capítulo, dedicam-se às artes e aos cuidados médicos.
A vila veste-se a rigor para a festa de S. Bernardo. Revivem-se episódios das lutas liberais, mas também momentos da vida religiosa, como a eleição da abadessa, figura de poder religioso e temporal por estas terras, o rito de entrega a Deus e à vida em clausura a que chamavam tonsura e que obrigava ao corte dos cabelos, e a morte da última freira do Mosteiro de Arouca. Apesar da lonjura, religiosas e povo sentem as repercussões do mais destrutivo sismo de que há registo em Portugal: o terramoto de 1755.
Chegam individualidades de toda a parte que se cruzam com o povo que, sem sair da sombra do mosteiro, canta e dança enquanto descansa do labor dos seus ofícios.
De 20 a 22 de julho, faça parte desta história.
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