O Instituto Maria da Paz Varzim tem, desde do dia 10 de abril, um novo espaço na Rua Fernando Barbosa para recolha e entrega de bens.
A abertura do centro contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, do Vice-Presidente Luís Diamantino, da Vereadora Andrea Silva e ainda do Presidente da União de Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai, Ricardo Silva.
Aires Pereira transmitiu que este novo espaço vem “responder a uma necessidade porque o sítio onde estavam já não tinha grandes condições. A Câmara disponibilizou-se a ajudar no pagamento da renda de um espaço que fosse mais visível e mais fácil para carga e descarga de bens”.
O edil reconheceu que “esta instituição presta um apoio enorme quer às famílias carenciadas quer como forma de venda de roupa e outros produtos em segunda mão que se traduz numa receita importante para o instituto. Aqui passam a ter outras condições tanto expositivas como do ponto de vista do armazenamento, uma vez que tem uma cave enorme que permite acomodar todos os materiais e fazer a respetiva triagem”.
Futuras instalações para o Jardim-de-Infância e ATL do Instituto Paz Varzim
Sobre futuras instalações para o Jardim-de-Infância e ATL do Instituto, Aires Pereira revelou que “dado que as existentes na Praça do Almada são muito precárias, parecia-me bem que na intervenção que estamos a preparar para a reconversão da antiga Escola de Nova Sintra continuássemos a ter crianças naquele bairro e criássemos condições para que fosse possível lá a instalação dos serviços da instituição e, ao mesmo tempo, fizéssemos uma simbiose com as pessoas mais idosas”.
A este propósito, o Presidente reiterou a sua “preocupação com a 3ª idade, o abandono e a criação dos Centros Ocupacionais – tal como o da Lapa recentemente inaugurado”.
O Vice-Presidente do Instituto, Carlos Mateus, explicou que “as antigas instalações na Rua das Lavadeiras estão a correr risco de ruína e de curto-circuito. Os voluntários que lá estavam a trabalhar corriam riscos de integridade física, inclusive as pessoas que nos visitavam para entrega ou recolha de bens podiam sofrer alguns danos”.
Assim sendo, “provisoriamente, conseguimos arranjar este espaço, durante um ano, e contaremos com o apoio da Câmara para pagamento da renda. Este sítio é mais airoso e com uma localização mais visível. Tem melhores condições”.
Carlos Mateus reconheceu que este centro de recolha é “uma fonte de rendimento com a qual contamos para fazer face à alimentação dos nossos meninos”.
Veja a fotogaleria.
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