No passado dia 21 de março, a Câmara Municipal de Porto de Mós e o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, I.P. realizaram a cerimónia de abertura do Centro de Interpretação das Serras de Aire e Candeeiros, antigo espaço da Ecoteca de Porto de Mós, nas pessoas do Presidente da Câmara, Jorge Vala, e da Diretora do PNSAC, Maria de Jesus.
No sentido de renovar a imagem e requalificar a funcionalidade do edifício, enquanto ponto de acesso primordial à paisagem e envolvência do maciço Calcário Estremenho, o CISAC pretende assumir um papel de espaço de acolhimento e informação aos visitantes e de entrada no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
De acordo com Maria de Jesus, este é um espaço “que é de todos” e onde se pretende abordar questões que “digam algo a todos e a cada um de nós”. Com o CISAC objetiva-se uma maior envolvência com a população e com as entidades ligadas à gestão do território e ao turismo de natureza, por esse motivo, pretende-se que o CISAC acolha atividades regularmente, assim como encontros para discutir assuntos de interesse.
Nas palavras de Jorge Vala, o CISAC é “um projeto de ligação ao carso, que vai desde as rotas, à recuperação das aldeias, da espeleologia, à fauna e flora”, que deve acentuar as relações entre as entidades ligadas ao parque natural pois “a aposta na dinamização do Turismo e Desporto de natureza pressupõem um reforço no relacionamento direto entre os diversos intervenientes e sobretudo uma alteração significativa nos investimentos nesta área, uma vez que para ter pessoas a visitar e em simultâneo a valorizar é necessário oferecer qualidade, sem nunca se perder de vista a identidade genuína da oferta.”
A sessão encerrou com a intervenção do Professor Doutor Diogo Abreu, que abordou a temática “O desenvolvimento em áreas cársicas: caminhos para o futuro?”. Segundo o orador o segredo para o desenvolvimento da região do parque natural, com uma feliz convivência entre todos os intervenientes baseia-se no desenvolvimento económico e na garantia de qualidade de vida das populações e instituições residentes, preservando, em simultâneo, o património natural envolvente.
No final, os participantes foram convidados a visitar a exposição patente no espaço.
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