O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e a Vereadora da Educação, Sara Fernandes, foram no dia 11 de Janeiro conhecer as necessidades que mais preocupam o Agrupamento de Escolas Gabriel Pereira, com cerca de 2500 alunos, tendo visitado quatro dos estabelecimentos onde a autarquia tem responsabilidades: Escola Básica André de Resende, Jardim de Infância de Santo António, EB1 Heróis do Ultramar e EB1 do Rossio de S. Brás.
Além dos técnicos camarários, a acompanhar a comitiva, estiveram também os Coordenadores de cada estabelecimento escolar (Glória Cordeiro, Isabel Monginho, Rita Curvo e Rosalinda Rocha), o Director e o Vice-diretor do Agrupamento, respectivamente Fernando Martins e Joaquim Simões e também a Presidente da União de Freguesias do Bacêlo e Sra. da Saúde, Gertrudes Pastor, e a responsável pelo acompanhamento das escolas neste órgão, Margarida Rita. Em cada local, os Coordenadores foram explicando os pontos fortes e fracos dos estabelecimentos e definindo os trabalhos mais prioritários que são necessários realizar.
No final desta visita de trabalho, o Presidente do Município, Carlos Pinto de Sá, constatou que neste Agrupamento existem problemas comuns ao Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício visitado na passada semana, nomeadamente falta de assistentes operacionais e necessidade de melhoria das instalações escolares. No Jardim de Infância de Santo António, a comitiva constatou já as melhorias recentemente concretizadas, que incluíram obras de requalificação, nomeadamente de ampliação, pinturas, substituição de coberturas e arranjo do espaço exterior.
“Nesta visita confirmámos mais uma vez a necessidade do pessoal não docente ser contratado de forma permanente, até porque há aqui acompanhamento dos miúdos portadores de deficiência, os quais têm de ter uma atenção especial e adequada a cada caso”, indicou o Presidente Carlos Pinto de Sá. Outras preocupações, são relativas às instalações das escolas, de melhoria de espaços exteriores e alguns interiores.
“Temos aqui um conjunto de questões “fortes”, algumas que não são da responsabilidade do Município, como é o caso do pessoal, que decorrem de políticas nacionais e onde vai haver necessidade de o Governo garantir os financiamentos necessários para a contratação, a tempo permanente e não precário, de pessoas que fazem falta”, concluiu o autarca, sublinhando que “faltam 42 assistentes operacionais em Évora e que neste Agrupamento isso foi particularmente patente”.
O Diretor do Agrupamento, Fernando Martins, também confirmou a falta de pessoal, explicando que todos os anos têm sido difíceis, mas “este ano talvez tenha sido o pior em que tivemos mesmo algumas das escolas para não abrir. Abrimo-las mais para não suscitar qualquer ilação política, mas foi um grande risco por exemplo na André de Resende e algumas escolas do 1º ciclo por que a falta de pessoal não docente chega a atingir os 25% em relação ao total de funcionários que temos que é de cerca de 100”.
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