Alcoutim, Desporto, Vila do Bispo

Algarviana Ultra Trail passou em Alcoutim e terminou em Vila do Bispo

Alcoutim recebeu no dia 30 de novembro, o início da prova Algarviana Ultra Trail. A prova que se iniciou junto ao Rio Guadiana com passagem em Cortes Pereiras, Afonso Vicente, Corte Tabelião, Corte da Seda, Torneiro, Balurcos de Baixo, Palmeira, Preguiças, Malfrade e Vaqueiros terminou no dia 3 de dezembro, junto ao Cabo de São Vicente, em Vila do Bispo, após terem sido percorridos os 300 quilómetros da prova, em 43 horas.

Contou com a participação de 60 atletas de 6 nacionalidades, que alinharam à partida de Alcoutim, para percorrerem num máxima de 72 horas os pontos mais altos do Algarve. Das seis dezenas de atletas participantes, 17 atletas competiram a solo e cinco equipas por estafeta terminaram a prova.

João Oliveira, do Chaves Run Team – Associação Desportiva Dragões de Chaves, ultrapassou largamente os restantes atletas, tendo gasto 43 horas para atingir a meta e tornando-se o vencedor da primeira edição da prova de ultra trail de maior distância em Portugal.

Pelo caminho destes atletas estiveram as serras do Caldeirão, Espinhaço de Cão e Monchique, com cerca de 13 000 metros de desnível acumulado. A participação conta 6 pontos para a qualificação do Ultra Trail do Mont Blanc. As noites atingiram temperaturas negativas, mas o céu limpo e a lua cheia guiaram os atletas pelas serras algarvias.

A Via Algarviana enquanto Grande Rota Pedestre entre Alcoutim e o Cabo de S.Vicente, dota a Região de uma importante infraestrutura que integra e reforça a rede de percursos pedestres trans-europeus, contribuindo para a atracão à região de caminhantes interessados na prática do pedestrianismo. A sua função de estruturação e articulação com percursos pedestres existentes ou em marcação no território que atravessa, permite dar maior visibilidade a esta oferta e simultaneamente contribuir para o reforço da imagem que as populações locais têm sobre o território onde habitam (sobre as suas atividades, a arquitetura, a fauna e flora) e a potenciar o seu uso, de forma sustentada e com contributos positivos para a economia local.

Artigo AnteriorPróximo Artigo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *