Início Évora Reguengos de Monsaraz Reguengos de Monsaraz definiu quatro áreas de reabilitação urbana para candidaturas ao IFRRU 2020

Reguengos de Monsaraz definiu quatro áreas de reabilitação urbana para candidaturas ao IFRRU 2020

0
Reguengos de Monsaraz definiu quatro áreas de reabilitação urbana para candidaturas ao IFRRU 2020

O Município de Reguengos de Monsaraz definiu em 2014 quatro áreas de reabilitação urbana no concelho, decisão que agora vem permitir o acesso a candidaturas ao financiamento de projetos no âmbito do IFRRU 2020 – Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas, nomeadamente em Reguengos de Monsaraz, S. Pedro do Corval, Campinho e S. Marcos do Campo.

Assim, já podem ser efetuadas as candidaturas para obtenção de apoios, que correspondem a empréstimos com condições mais vantajosas para os promotores face às atualmente existentes no mercado, para a reabilitação integral de edifícios destinados a habitação ou a outras atividades, incluindo as soluções integradas de eficiência energética mais adequadas, com um investimento total, por operação, até 20 milhões de euros. Estes empréstimos estão disponíveis em todas as regiões e para todo o tipo de beneficiários, sejam pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas.

A Área de Reabilitação Urbana de Reguengos de Monsaraz visa materializar no terreno os projetos do Plano de Urbanização de Reguengos de Monsaraz, que correspondem à estratégia delineada de reabilitação urbana e abrangem trechos que justificam uma intervenção qualificadora integrada. A área definida para a cidade é de 131 hectares, cerca de 30 por cento do perímetro urbano.

A Área de Reabilitação Urbana de Campinho, com 25 hectares, engloba 60 por cento da aldeia, a de S. Marcos do Campo tem 19,2 hectares e integra 45 por cento da área da localidade, enquanto a de S. Pedro do Corval abrange 30,7 hectares e corresponde a 40 por cento da povoação. Estas áreas integram os centros urbanos e as áreas consolidadas envolventes das três localidades.

Pretende-se que as delimitações contribuam para reter e captar população, valorizar o património construído, cultural e religioso, mas também para dinamizar o comércio e serviços locais e fomentar o desenvolvimento turístico. A estratégia da autarquia para Campinho, S. Marcos do Campo e S. Pedro do Corval assenta na valorização e dignificação do espaço e ambiente urbano, na regeneração e na requalificação do espaço público.

José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, considera que “a autarquia quando elaborou o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano teve a visão estratégica de apostar fortemente na área de reabilitação urbana, o que nos torna atualmente no concelho com maior cobertura deste instrumento de apoio à regeneração urbana em todo o Alentejo central. Há três anos, definimos imediatamente que as áreas de reabilitação urbana seriam fundamentais para a requalificação do património publico e privado, como tem vindo a acontecer, por exemplo, na grande expansão das unidades de alojamento local nas nossas aldeias”.

O IFRRU 2020 atua em todo o território nacional e é um instrumento financeiro criado no âmbito do Portugal 2020 que tem como objetivo o financiamento de operações de reabilitação urbana nas áreas delimitadas pelos municípios. Podem ser financiados projetos de reabilitação integral de edifícios com idade igual ou superior a 30 anos (ou, no caso de idade inferior, que demonstrem um nível de conservação igual ou inferior a 2 determinado nos termos do Decreto-Lei n.º 266-B/2012, de 31 de dezembro), espaços e unidades industriais abandonadas e frações privadas inseridas em edifícios de habitação social que sejam alvo de reabilitação integral.

O Município de Reguengos de Monsaraz tem um interlocutor IFRRU 2020, a arquiteta paisagista Ana Margarida Ferreira, que emitirá o parecer de enquadramento de cada projeto e apoiará o processo de licenciamento, enquanto a certificação energética será da responsabilidade de um perito qualificado. As candidaturas terão de ser efetuadas num balcão dos bancos selecionados através de um concurso público internacional, nomeadamente o Santander Totta, o Banco Português de Investimento (BPI), o Millennium BCP e o Banco Popular Portugal.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui