O Dia Municipal para a Igualdade assinalou-se a 24 de outubro, com o objetivo de sensibilizar as autarquias para a territorialização da dimensão da igualdade de género.
A criação desta efeméride teve como enquadramento o IV Plano Nacional para a Igualdade – Género, Cidadania e Não Discriminação (2011-2013), mais especificamente, a Medida 43 «Instituir e divulgar o Dia Municipal para a Igualdade».
Desde 2010 que autarquias locais e centenas de organizações de todo o país assinalam esta data promovendo iniciativas diversas no âmbito da igualdade.
A Câmara Municipal de Espinho instituiu o 24 de outubro como o Dia Municipal para a Igualdade, no âmbito da implementação do Plano Municipal para a Promoção da Cidadania e Igualdade de Género.
A autarquia assinalou este dia adotando o tema “As Competências não têm sexo”, definido pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género para a comemoração do Dia Municipal para a Igualdade em 2017.
Esta temática foi desenvolvida através do testemunho aos alunos de duas turmas do 3º ano num total de 100 alunos em duas escolas básicas do 1º ciclo do concelho de cada agrupamento de escolas (Espinho nº2 e Espinho nº3), com as participações da Drª Dulce Adrêgo – Técnica da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Espinho que desenvolveu uma dinâmica com as crianças para as consciencializar para a importância da igualdade de género; e da agente principal da PSP, Gina Oliveira, bem como da aspirante Joana Pinto, militar da Força Aérea, que dera o seu contributo sobre a escolha profissional, assim como dos obstáculos e da receptividade por parte de colegas e da comunidade.
Apesar dos muitos e variados esforços para a eliminação das desigualdades de oportunidades entre homens e mulheres, continuam ainda a persistir estereótipos de que existem profissões mais talhadas para homens e para mulheres. As estatísticas disponíveis são claras e demonstram que existe uma clara sub-representação das mulheres em profissões técnicas (engenharias, tecnologias, forças militarizadas, segurança, etc), bem como algo semelhante da parte dos homens nas profissões dos cuidados e na área social (assistentes sociais, educadores infantis, etc).
A mensagem que quisemos passar às crianças é que o determinismo social não é uma inevitabilidade, temos o livre arbítrio de fazer as nossas escolhas, de acordo com as nossas apetências, sem estarmos condicionados pelo facto de sermos meninos ou meninas.
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