Castro Marim, Cultura

Mariza, Tomatito e Carlos Saura no Festival de Lucía em Castro Marim

A vila de Castro Marim vai ser palco de homenagem ao eterno génio da guitarra e mestre absoluto do flamenco contemporâneo, Paco de Lucía. O Festival de Lucía, com edição zero em 2016, alarga-se este ano a novos espaço da vila e decorre durante dois dias, 18 e 19 de agosto.

Tomatito, grande guitarrista de flamenco, é o artista convidado para o primeiro dia do Festival, com palco no Revelim de St. António, pelas 22h00. Dedicado à arte da guitarra flamenca, Tomatito foi descoberto por Camarón de la Isla, a quem acompanhou durante os últimos 18 anos da sua vida. Atualmente é um dos mais conceituados músicos de flamenco, tendo já atuado ao lado de nomes tão importantes como Paco de Lucia, Elton John e Chick Corea. Participou ainda no filme “O Advogado do Diabo”, ao lado de Al Pacino. Em junho de 2004 editou “Aguadulce”, que obteve o Grammy Latino 2005 de Melhor Álbum Flamenco. No dia 17 de agosto, antes do grande concerto em Castro Marim, Tomatito fará uma “Serenata a Lucía”, em Monte Francisco, uma homenagem à mãe de Paco, Luzia Gomes, daqui natural.

No dia 19 de agosto, o Festival de Lucía recebe a sua madrinha e embaixadora, a nossa voz no mundo, a fadista Mariza, com o seu concerto “Mundo”, pelas 22h00 no estádio de futebol.

Além da música, o Festival de Lucía abraçou este ano outras expressões artísticas. Na Casa do Sal estará patente a exposição “Memória de Paco de Lucía”, uma exposição virtual dedicada à vida e obra do genial guitarrista. A pintura e a fotografia serão representadas por Carlos Saura, que fará, durante os dois, uma interpretação artística do Festival. Carlos Saura dirigiu o filme “Carmen” (1983), com um elenco onde também entrou Paco de Lucía.

Num âmbito mais formativo, o Festival de Lucía acolhe, no dia 19, a partir das 18h00, duas masterclasses. A primeira, pelo jornalista e crítico musical Nuno Galopim, que podemos ler regularmente no Expresso, revista Blitz, Time Out e Metropolis, com o tema “Eurovisão: O artista e a Promoção da sua Geografia”. Segue-se a de “Guitarras do Mundo”, por Henrique Vieira, guitarrista e professor de Educação Musical e de Espetáculo e Multimédia, que irá explorar guitarras acústicas, abrindo um vasto leque de possibilidades através da utilização e fusão de técnicas que, normalmente, não estão relacionadas com determinados géneros musicais.

Enlaçados ainda com o Festival de Lucía estão as atuações do Projeto “Amar Guitarra”, em Vila Real de St. António, e da “Academia Gracia Diaz”, em Altura.

O Festival de Lucía é um apoiado pelo PO CRESC ALGARVE 2020, com uma taxa média de cofinanciado a 60% pelo FEDER, durante dois anos.

No âmbito do Festival de Lucía, está inserido o Festival de Guitarras, comparticipado pelo INTEREGG V A.

 

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