
“Artes à Rua” é o nome do festival de arte pública promovido pela Câmara de Évora que vai inundar o verão da cidade com inúmeras manifestações artísticas em espaço público e de acesso gratuito. Entre 8 de julho e 27 de agosto a música, o teatro, a performance, a dança e a instalação vão acontecer em praças, ruas e largos do centro histórico mas, também, noutras freguesias urbanas e rurais.
Rão Kyao (16 de julho), Sílvia Péres Cruz (27 de julho), Duarte (04 de agosto), Carlos Barreto & António Eustáquio (12 de Agosto) e Luísa Sobral (17 de agosto), são cabeças de cartaz de um vasto programa de perto de 80 espetáculos onde se incluem também muitos artistas locais que, ao longo de quase dois meses, vão poder mostrar o seu trabalho à população e aos milhares de visitantes que por cá vão passar.
O evento foi apresentado esta sexta-feira (dia 7) à comunicação social numa sessão no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Carlos Pinto de Sá e Eduardo Luciano, respetivamente Presidente e Vereador da Cultura da Câmara Municipal, deram a conhecer os principais momentos da programação que se inicia amanhã, sábado, com uma noite de ópera no adro da Sé de Évora, às 22h. Soror Mariana Alcoforado é o nome do espetáculo de Amílcar Vasques-Dias e Helena da Nóbrega que marca o arranque do “Artes à Rua”.
O festival é composto por 4 ciclos: Évora Criativa, com acontecimentos criados e programados por gente que habita permanente ou temporariamente em Évora. Pois Canté, virado essencialmente para a música de autor. Jazz(es) & Improvisações ao Luar, onde vários tipos de instrumentos e sonoridades dão o mote e, finalmente, Lisbon Music Fest – Évora, em que vamos ter a atuação de vários grupos e orquestras de música clássica.
Eduardo Luciano, aos jornalistas, afirmou estarmos perante uma “programação muito densa em que todos os dias acontecerá alguma coisa no espaço público”. Carlos Pinto de Sá, por seu lado, informou que esta iniciativa se enquadra no “Compromisso Cultural Alentejo Central – Para uma estratégia política para a cultura e um «Ecossistema» promotor da criação cultural no Alentejo Central”, subscrito pelos municípios integrantes da CIMAC – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central. O autarca considera que este é um passo importante para o desenvolvimento de uma política sustentável de trabalho em rede por parte das autarquias envolvidas.
A organização é da autarquia eborense com apoio da Direção Regional de Cultura, da Fundação Inatel, da União de Freguesias do Bacelo e Senhora da Saúde, da União de Freguesias de Évora, da União de Freguesias da Malagueira e Horta das Figueiras, da Biblioteca Pública de Évora, da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, do Instituto do Cinema e Audiovisual e do Cabido da Sé de Évora. O festival conta com cofinanciamento através do programa Alentejo 2020, através da CIMAC e Turismo do Alentejo.