
O GTC em parceria com o Município de Celorico de Basto e o apoio de várias entidades promoveu o Festival “À Mostra” durante os fins-de-semana de junho.
“Fizemos um festival para mostrar o teatro a toda a comunidade, é uma arte que está a ganhar a aceitação de toda a comunidade e que está a entrar no panorama cultural de Celorico de Basto, o que muito nos alegra” disse o Presidente do GTC, Filipe Gonçalves.
O GTC conta com a parceria do Município de Celorico de Basto na formação a todas as turmas que compõem o grupo e na logística para o festival “À Mostra”.
“Apoiar a cultura e o teatro é uma boa aposta neste concelho. É muito interessante ver o gosto das crianças em cima do palco, a representar tão bem, a entrar tão bem no papel que lhes é atribuído. E é muito interessante ver o envolvimento da comunidade, a participação ativa para que o teatro se consolide, efetivamente, no concelho” realçou Joaquim Mota e Silva, Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto.
No dia 1 e 2 de junho, decorreu a peça infantil “o Príncipe Nabo”, baseada na obra de Ilse Losa. “A hesitação entre dois universos, testemunhados quer pela presença de dois grupos distintos de personagens, os “pobres” e os “ricos”, representa a linha temática orientadora desta peça”.
No dia 10 de junho decorreu a revolta dos Micróbios. Peca infantil baseada na obra de Carlos Correia. Trata-se de uma peça com preocupações didáticas. Focalizada na problemática da higiene oral apresentada de uma forma simples e divertida. Em parceria com o CLDS 3G geração eco.
Nos dias 16 e 17 de junho decorreu a peça “Um pedido de Casamento”, escrita por Anton Tchekhov, é uma das comédias clássicas do teatro russo. Trata-se de um enredo simples à volta de um grande proprietário de terras e pai viúvo com o dilema de tentar casar a sua filha. À volta deste dilema surgem cenas hilariantes, através de situações banais, que chegam mesmo a transformar-se em pequenas tragédias individuais.
No dia 29 e 30 decorreu a peça Não se paga! Não se paga! Um texto da autoria de Dario Fo. Um olhar mordaz e irónico sobre os problemas de uma sociedade na qual os menos favorecidos são os mais penalizados. No palco as personagens vivenciam os dramas sociais característicos de meados do século passado. Uma peça divertida que nos ajuda a refletir sobre a atualidade.
Importa realçar que os diferentes espaços que acolheram este festival estiveram sempre esgotados o que demonstra a aceitação desta arte pelas gentes locais.