A Câmara de Oliveira de Azeméis inaugurou a primeira Estação da Biodiversidade (EBIO) do concelho, situada no Parque Temático Molinológico (PTM).
A Estação, com uma extensão de mil metros, foi inaugurada no Dia Mundial do Ambiente e teve a presença de cerca de 50 alunos das EB da Alumieira e do Outeiro, Travanca.
Ao longo do percurso pedestre e numa ação pedagógica, os técnicos Albano Soares e Rui Félix foram explicando às crianças, com recurso a painéis, a importância da biodiversidade e a necessidade de se preservar habitats e espécies, em particular insetos e plantas.
Segundo o presidente da autarquia, Isidro Figueiredo, que participou também na iniciativa, o objetivo da Estação da Biodiversidade é “aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade, contribuir para a valorização e preservação do património natural e, especialmente, envolver os cidadãos no conhecimento e na inventariação da nossa fauna e flora”.
O autarca lembrou o valor da biodiversidade sublinhando que a grande preocupação de hoje é o facto de o Homem estar a “provocar o desaparecimento de muitas espécies num curto espaço de tempo o que poderá conduzir à redução drástica dessa biodiversidade”.
O presidente da Câmara acrescentou que a instalação da Estação da Biodiversidade no PTM pretende “divulgar a existência da Paisagem Protegida Local do Rio Antuã e incutir nos cidadãos o seu uso correto”.
A EBIO de Oliveira de Azeméis é um percurso pedestre coincidente com a Rota dos Moinhos até à Ponte dos Dois Rios estando dotada de 8 painéis contendo informação científica sobre a diversidade biológica.
A Estação da Biodiversidade, importante para atividades de educação ambiental ou turismo da natureza, está inserida na Paisagem Protegida do Rio Antuã e passou a integrar a rede das cerca de 50 Estações de Biodiversidade existentes atualmente em Portugal.
As EBIO são percursos pedestres curtos, com o máximo de três quilómetros, sinalizadas no terreno através de 9 painéis informativos sobre a riqueza biológica da área onde estão inseridas. A Rede das EBIO nasceu de um projeto do TAGIS – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, financiado pelo EEA Grants.
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