A Câmara Municipal de Estarreja vai repor a iluminação pública, na sua globalidade, já na próxima semana. Acabaram-se os apagões periódicos em zonas alternadas. Em simultâneo, a autarquia avança com medidas de compensação, substituindo as lâmpadas convencionais por tecnologia mais eficiente.
Em plena crise económica, altura em que o governo aumentou o IVA da iluminação pública de 6 para 23% obrigando a medidas excecionais, para além de um conjunto de ações de poupança nos consumos energéticos, como a diminuição de potência instalada e substituição por tecnologia mais económica, o plano de eficiência na iluminação pública posto em prática pela Câmara Municipal de Estarreja ao longo dos últimos anos incluiu o desligamento de pontos de luz em determinadas zonas. Uma decisão que teve em consideração o défice anual que rondava os 300 mil euros, chegando-se a uma poupança corrente de cerca de 70 mil euros.
Encarada como uma medida temporária, o executivo liderado por Diamantino Sabina decidiu reverter esta situação, repondo a iluminação pública de forma ininterrupta. Durante este mês, a Câmara Municipal de Estarreja em conjunto com a EDP Distribuição está a reprogramar os relógios de iluminação pública de forma a remover o desligamento de iluminarias em todo o concelho.
Esta reversão só é possível porque o Município tem investido em tecnologia mais eficiente, promovendo a colocação de novas luminárias em todo o concelho, compensando assim o encargo financeiro acrescido.
No âmbito da empreitada de “Requalificação de luminárias para leds no centro da cidade de Estarreja”, num investimento municipal de 42.212,28€, começaram a ser substituídas as tradicionais lâmpadas de vapor de sódio por tecnologia LED. Espera-se o retorno do investimento num prazo de dois anos e meio e uma redução para um terço da produção de CO2.
Também em conjunto com a EDP Distribuição, a autarquia irá começar gradualmente a substituir a iluminação convencional por iluminação LED, estando previsto para já o início dos trabalhos na zona de Veiros, onde a tecnologia existente se encontra obsoleta.
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É pena é que não durou muito. Já há mais de um mês e meio que as luzes não ligam o que torna a passagem na ponte um pouco perigosa.