Ilídio Pinho está em Albergaria-a-Velha, na quarta-feira, dia 10, para conhecer os projetos das escolas Albergarienses que estão a concorrer ao concurso nacional “Ciência na Escola”. O empresário visita a Biblioteca Municipal pelas 10h00 e assiste depois à apresentação dos projetos desenvolvidos pelos alunos e professores, que estão a concurso na 14.ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”.
Um dos objetivos do concurso, que admite também escolas dos Países Africanos de Expressão Portuguesa, é “desenvolver vocações e orientar os jovens para as ciências, por forma a que mais e melhores estudantes optem pela formação superior nessas áreas”. Outros dos propósitos do prémio nacional, que este ano tem o tema “Ciência e tecnologia ao serviço de um mundo melhor”, é motivar os professores, “proporcionando-lhes meios para projetos de ensino com sentido de utilidade”. Entre o ano letivo de 2002/2003, quando começou o “Ciência na Escola”, e o ano letivo de 2015/2016 a Fundação Ilídio Pinho atribuiu prémios em valor superior a 1,5 milhões de euros.
São quatro os projetos que passaram a fase regional do concurso e estão agora na competição nacional: “Semente e a Criança a Crescer”, do Jardim de Infância do Sobreiro; “Cozinha Molecular”, do Colégio de Albergaria”; “Diz-me quem foste … Diz-me quem sou…”, da Escola Secundária de Albergaria-a-Velha; “EEStop”, do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha.
Em “Semente e a Criança a Crescer” são explorados vários domínios temáticos, como a história e as tradições culturais associadas à moagem e panificação no Concelho. O projeto promove a criação de ambientes de aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento pessoal e social, a expressão e comunicação e conhecimento do mundo, recorrendo ao estudo das ciências da natureza e literacia científica nos mais novos. O projeto é coordenado pelo professor Edgar Borges, em colaboração com a educadora Eugénia Martins.
“Cozinha Molecular” baseia-se na utilização de fórmulas químicas aplicadas à confeção de refeições, definindo pontos comuns utilizados pelos físicos, químicos e chefes de cozinha. O projeto, que é coordenado pela professora Paula Vieira, tem um caráter eminentemente prático e multidisciplinar, de forma a estimular o interesse pelo conhecimento e método científico.
“Diz-me quem foste … Diz-me quem sou…” é um projeto dirigido a doentes de Alzheimer, com o objetivo de manter a comunicação e interação, com estes doentes, estimulando a sua memória recente, com recurso a fotografias e vivências das suas famílias. O projeto é coordenado pela professora Maria Ramalheira Lemos.
O projeto “EEStop”, que é coordenado, pelo professor Filipe Tavares, consiste na construção de uma paragem de autocarro, metro ou comboio que permite a produção de energia elétrica suficiente para alimentar as necessidades dos utilizadores. Esta energia pode ser usada na climatização da paragem, no fornecimento de energia aos equipamentos dos utilizadores, na alimentação de localizadores GPS, etc.
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