A II Cimeira Infantil da Água decorreu esta manhã (17 de Fevereiro) no Jardim Infantil Nª Sª da Piedade, em Évora, num clima de muita alegria e convívio. Envolveu os alunos da instituição e da Escola Básica dos Canaviais num projeto destinado a educar para a preservação dos recursos.
Os meninos deram asas à sua criatividade através de diferentes trabalhos e aprenderam também conceitos essenciais sobre a proteção ambiental. Este trabalho contribui também para fortalecer a Cidade Educadora, como sublinhou a Vice-Presidente da Câmara Municipal de Évora que acompanhou o evento e valorizou o trabalho realizado por esta comunidade educativa.
Num ano em que se assinala os 480 anos da chegada da água à cidade “o que aqui assistimos hoje é a prova que Évora é uma cidade verdadeiramente educadora que permite aos mais novos ter uma palavra e a nós vir ouvi-los, sobretudo naquilo que nos têm a dizer relativamente à água”, sublinhou a Vice-Presidente da autarquia aos jornalistas.
Reconhecendo que “a água é um bem escasso e tem de ser usada de forma racional”, Élia Mira salientou que “é através da educação, sobretudo dos mais pequenos, que os adultos também vão tomar consciência desta necessidade”.
Realçou ainda o valor desta convivência entre os alunos de uma escola pública do 1º Ciclo, os Canaviais, e os alunos do ensino pré-escolar desta Instituição Particular de Solidariedade Social, através do “trabalho fantástico que é feito pelos educadores e professores da escola pública, mas também do ensino privado e, neste caso, do ensino particular de solidariedade social”.
A Directora do Jardim de Infância de Nª Sª da Piedade, Maria do Anjo Grilo, enunciou os principais objectivos deste trabalho, no qual é essencial “falar com os meninos e explorar estas temáticas da maneira que eles sabem” e, através de diversas atividades pedagógicas, expressar a mensagem principal: “a água é um recurso precioso que temos que o proteger”.
“Ao dizer isto às crianças elas começam a guardar essa ideia, a entendê-la e a respeitá-la”, afirmou a responsável pelo Jardim Infantil, considerando que os alunos “têm de ser educados no sentido da sustentabilidade, do respeito pelo outro, do respeito pelo planeta e o mais engraçado é que numa criança tem o chamado o efeito borboleta, começa a espalhar esta mensagem e até acaba por educar os pais”.