No passado sábado, 21 de janeiro, o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, acompanhado do Vice-Presidente, Luís Diamantino, e Vereadores Andrea Silva, Lucinda Delgado e Ricardo Zamith, visitou a freguesia de Aguçadoura.
A iniciativa dá continuidade à política de proximidade implementada pelo Presidente que no final do ano passado já visitou Rates, Balasar, Laundos e Estela.
Fernando Rosa, Presidente da União de Freguesias Aguçadoura e Navais, começou por levar Aires Pereira a verificar alguns dos investimentos a realizar e outros já realizados na freguesia ao nível de requalificação, pavimentação e alargamento de vias.
Percorrendo os passadiços de Aguçadoura, foram locais de paragem, o Largo do Cruzeiro, onde foi criado o Apoio de Praia de Paimó, o muro da marginal recentemente reabilitado, e ainda a zona onde foram intervencionadas as fachadas em frente à praia de modo a contribuir para uma harmonia do espaço. O edil sugeriu a iluminação dos passadiços e colocação de papeleiras nesta área.
Na Praia da Barranha, Rui Camaz, do Aguçadoura Surf Spirit, expôs ao Presidente a sua intenção de fazer de Aguçadoura um grande polo de desenvolvimento para receber quem se dedica ao surf já que, como o próprio referiu, “este mar tem características únicas e ondas que só aqui existem favoráveis à modalidade”.
Aires Pereira manifestou-se bastante recetivo à criação de um hostel no centro na vila, transmitindo a disponibilidade do proprietário de uma casa para o efeito. Este equipamento serviria para albergar não só quem se desloca a Aguçadoura por causa das ondas mas também os peregrinos que fazem o Caminho da Costa de Santiago.
O campo de futebol da freguesia também foi alvo de visita, sendo que está prevista a colocação de relvado sintético e várias remodelações neste equipamento desportivo. E das dunas que o contornam, o Presidente anunciou a continuação do passadiço até ao Parque de Campismo do Rio Alto, no limite do concelho, que ficará concluído no verão.
Já na Sede da Junta de Freguesia de Aguçadoura, completamente lotada, Aires Pereira revelou que “no final do mês de fevereiro teremos o projeto de execução do campo de futebol e vai proceder-se à abertura do concurso público. Em abril, maio prevê-se dar início à obra, que contempla bancada nova, dois relvados sintéticos (campo pequeno e grande), iluminação nova, um novo edifício para sede e café, bem como novos balneários. Trata-se de um investimento de 600 mil euros”.
Outra questão que mereceu especial atenção do Presidente da Câmara prende-se com os passadiços, o Caminho da Costa de Santiago e consequente desenvolvimento turístico da vila de Aguçadoura.
Aires Pereira reconheceu que “o Caminho de Santiago pela Costa tem-nos colocado desafios novos”, referindo que “houve a coincidência dos passadiços, senão o Caminho seria outro”. Anunciou que seria colocada iluminação na zona da Barranha, numa primeira fase até à ponte, para ver como funciona, e depois ser prolongada ao longo de todo o passadiço. Deste modo, aumenta-se a visibilidade e condições de segurança.
Para o edil, “é muito importante que continuemos a valorizar o Caminho como alternativa turística que pode criar e desenvolver outras potencialidades”. Neste sentido, sugeriu que “haja um apoio com divulgação de informação, bem como aumentar o nível de limpeza, criando uma brigada que passará a recolher o lixo e colocando papeleiras”.
A propósito desta valorização, o Presidente informou que “vamos prolongar o passadiço até ao limite do concelho, ou seja, vamos aumentar a possibilidade das pessoas terem um caminho confortável, magnífico e com uma paisagem deslumbrante”. O autarca revelou que tem tido uma resposta muito positiva das pessoas em relação aos passadiços, acrescentando que “fazem com que sejamos conhecidos no mundo” porque “quem faz o Caminho de Santiago dá notícia do sítio por onde passa, o que viu e gostou mais. Hoje, a melhor forma que temos de nos fazer conhecer é o boca-a-boca”.
Aires Pereira referiu-se ainda à proposta de criação de um hostel em Aguçadoura, “uma solução de alojamento mais acessível sob o ponto de vista económico e não tão requintada como um hotel. Há, no centro de Aguçadoura, uma proposta que me foi feita de uma casa que pode ser transformada nessa infraestrutura. Isto era importante porque há aqui uma valência que não tem sido explorada e esta vertente turística é algo que vale a pena investirmos”.
Dado o tamanho dos pesados e a circulação dos mesmos na freguesia, o Presidente da autarquia poveira reconheceu a necessidade de “ser feito um estudo de circulação, de serem criadas vias de sentido único, passeios, estacionamento, arborização, iluminação, ou seja, aumentar os níveis de segurança e o conforto de circulação”. Este é também um dos anseios de Fernando Rosa para o futuro de Aguçadoura.
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