O primeiro Festival de Cinema de Guerra terminou na noite de sábado, dia 21, com a cerimónia de encerramento e entrega de prémios, e com uma sala cheia.
A iniciativa, que se prolongou por dois fins-de-semana, contou com a exibição de seis filmes a concurso, um tributo a Margarida Cardoso, com a exibição de dois dos seus filmes, e a Larisa Shepitko, também com a visualização de dois filmes, conferências e outras atividades.
Na cerimónia de encerramento a organização faz um balanço “muito positivo deste Festival”, que tem como objetivo a promoção e divulgação da cidade e da região, sendo a sétima arte um poderoso veículo mediático e em que a cidade património Mundial reúne todas as condições para este evento, e com esta temática, já que constitui um modelo excecional de engenharia militar e em que a guerra esteve sempre intrinsecamente ligada à história de Elvas.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, sublinhou o importante passo dado na transição de um ciclo de cinema para um Festival, salientando que “desde o início que o Município esteve disponível para apoiar esta iniciativa”, sendo que “não me cabendo fazer o balanço deste evento, considero que foi muito positivo para a cidade e vamos continuar a ser parceiros deste evento, que em 2018 terá a sua continuidade”, deixando ainda um agradecimento à AIAR por ter dado mais este passo na consolidação do Cinema de Guerra da Raia.
Nesta sessão de encerramento esteve também presente, entre outras entidades civis e militares, o Chefe de Estado Maior do Exército, Tenente-General Rovisco Duarte; a diretora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira; o produtor Paulo Branco; a atriz e realizadora Fanny Ardant; os atores Joana de Verona e Miguel Nunes.
Quanto aos prémios, o soldadinho de melhor filme foi entregue a “O Filho de Saúl”; o de melhor interpretação foi entregue a Pilou Asbaek, em “War”, filme que venceu também o prémio André de Albuquerque de Ribafria, atribuído ao filme que tenha uma abordagem significante e particular da temática da guerra.
Nesta sessão foi ainda atribuído o prémio especial do festival a Miguel Nunes, pela sua interpretação no filme “Cartas da Guerra”; enquanto que “Francofonia “ recebeu o prémio do público e o júnior foi entregue ao jovem Cláudio Belo, que participou no workshop “Juniores filmam Elvas” e que venceu com a curta-metragem “A viagem sonora ao passado”.
O Festival encerrou com a ante-estreia do filme “O Divã de Estaline”, que conta no elenco com Gérard Depardieu, e com produção de Paulo Branco. O filme tem estreia marcada nos cinemas para 26 de janeiro.
Esta foi uma organização da AIAR – Associação de Desenvolvimento pela Cultura, com o apoio da Câmara Municipal de Elvas e da Direção Regional de Cultura do Alentejo.
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