O Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, anunciou no 5.º Fórum Empresarial da Região de Aveiro, a apresentação de uma candidatura ao Programa Centro 2020 para iniciar a infraestruturação do aumento da zona industrial. “Pretendemos responder positivamente aos inúmeros pedidos de instalação de empresas em Albergaria”, afirmou o Autarca.
António Loureiro deu conta que o Município Albergariense dispõe de mais de 2500 empresas, que este ano já superaram os mil milhões de euros em volume de negócios. “Sendo o centésimo Município português em termos populacionais, ocupa o lugar 55 dos municípios com mais volume de negócios e o 35.º em termos de exportações”, referiu.
O Presidente da Câmara explicou que “se o Município quer continuar a crescer e a captar novos investimentos, para além do solo industrial permitido pela revisão do PDM, é urgente a criação de infraestruturas de qualidade capazes de ter esse efeito”.
António Loureiro acabou por divulgar os indicadores económicos mais recentes, que colocam Albergaria-a-Velha em lugar de destaque: crescimento de emprego em quatro por cento; aumento do volume de exportações em 8,4 por cento; aumento do número de empresas exportadoras em 9,5 por cento; e aumento de 3,75 por cento no número de empresas criadas.
Afirmando a dinamização económica e a regeneração urbana como duas das suas prioridades, António Loureiro apontou igualmente a coesão social e o turismo como estratégias de desenvolvimento para o Município de Albergaria-a-Velha, defendendo uma discriminação positiva no âmbito das candidaturas ao Programa Centro 2020, para os municípios que não tiveram qualquer apoio no quadros comunitários anteriores.
O Autarca falava na abertura do 5.º Fórum Empresarial da Associação Industrial do Distrito de Aveiro, que decorreu ontem no Cineteatro Alba, em Albergaria-a-Velha. Perante o Ministro Manuel Caldeira Cabral e uma plateia repleta de empresários, António Loureiro apelou também ao levantamento das condicionantes do traçado previsto pela A32.
“A execução desta via irá estrangular de forma irreversível o Concelho e algumas das suas freguesias. Penso não ser de todo imprescindível a construção de uma terceira auto-estrada num espaço de curtíssimos quilómetros e paralela à A1 e A29”, afirmou António Loureiro, recordando que a Assembleia da República aprovou uma recomendação ao Governo nesse sentido, bem como a realização do estudo de alteração ao traçado.
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