Oliveira de Azeméis, Sociedade

Autarquia de Oliveira de Azeméis assina contrato-programa com Misericórdia no valor de 100 mil euros

A Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis “é uma instituição de referência e um orgulho para o concelho”, afirmou o presidente da autarquia, Hermínio Loureiro, na sessão solene do 125º aniversário daquela entidade fundada a 26 de outubro de 1891.

Segundo Hermínio Loureiro, a instituição tem um “papel insubstituível na sociedade” sendo um “parceiro ativo e interveniente” que faz dela “uma das grandes instituições do concelho”. A Misericórdia integra a Rede Social “apresentando soluções para os problemas do município e não pensando só em si”, frisou o presidente da Câmara, anunciando que o município irá assinar com a instituição um contrato-programa, no valor de 100 mil euros.

“Com este apoio estamos a cumprir a nossa obrigação porque não podemos ficar indiferentes ao trabalho aqui desenvolvido e à missão nobre que a Santa Casa executa com responsabilidade”, disse Hermínio Loureiro.

O provedor da Misericórdia, Vítor Machado, lembrou o passado da instituição e a sua criação que esteve ligada à necessidade de ser assegurada a gestão do hospital. Sobre o futuro disse que o objetivo é tornar a instituição “mais eficaz e mais jovem”, num “processo constante de inovação e modernização” e de “qualificação dos colaboradores”.

Depois do historiador António Magalhães abordar historicamente este tipo de organismos, Manuel Ruivo, presidente do Centro Regional de Segurança Social de Aveiro, considerou as misericórdias “um elo importante na cadeia de solidariedade do país” e mostrou-se disponível para continuar a apoiar a instituição oliveirense com a qual tem sete acordos de cooperação.

O diretor da União de Misericórdias, Manuel Lemos, salientou a particularidade das misericórdias, incluído a de Oliveira de Azeméis, “serem flexíveis e se modernizarem” não só ao nível das infraestruturas físicas mas ao nível da requalificação dos recursos.

As comemorações serviram para os responsáveis inaugurarem as obras de requalificação do edifício que alberga mais de 300 utentes, desde a infância à terceira idade.

As obras incidiram na criação de duas rampas de emergência, uma no terraço e outra no 1º piso, a transferência do refeitório das crianças para um novo espaço, a criação de uma zona pedonal, com ligação ao parque de convívio, a criação de mais quatros, a substituição do piso do parque infantil, a construção de uma nova garagem e de mais quartos e intervenções nos gabinetes médico e de enfermagem. Foram ainda criados os gabinetes para o projeto “Soltar Amarras”, que apoia pessoas com problemas de toxicodependência e alcoolismo, e o Centro Comunitário “Ser Família”, além de uma sala destinada a atividades para pessoas com demência

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