Os projetos de linha de apoio a projetos wifi em Centros Históricos e Portugal Heritage foram apresentados em Elvas, no âmbito da Semana do Turismo que este ano tem como mote “Turismo para Todos”.
Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, na sua intervenção, no salão nobre dos Paços do Concelho, explicou que o Município possui um plano estratégico das TIC’s, dentro do qual estava a questão do wifi. Hoje em dia, qualquer turista que nos visita vem acompanhado do smartphone e está habituado a que ele seja o seu guia e temos que nos adaptar para que através desse instrumento, possamos disponibilizar toda a informação que o turista”. Para o autarca é um “passo mais para aquilo que queremos: ser uma smart city”.
Para além da Praça da República, o wifi, gratuito para todos, vai “ficar disponível em mais áreas, de acordo com um roteiro próprio que os turistas costumam fazer” e que, neste momento, “já está disponível na Praça da República”.
Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo / Ribatejo, sublinhou o “excelente trabalho que tem vindo a ser feito em Elvas”, adiantando que “vai ser o concelho, do Alentejo, que mais vai crescer turisticamente nos próximos 10 anos, e não tenho quaisquer dúvidas sobre isso. Temos sobre aquilo que pode ser feito sobre a classificação de Elvas a Património Mundial, vai demorar o seu tempo, mas Elvas vai-se afirmar como destino”.
Este responsável sublinhou ainda que “o perfil do turista, nestes últimos dez anos, mudou radicalmente, temos hoje um turista com uma escolaridade diferente, mais exigente, mais culto, e mais informado. Isso tem a ver com os sistemas de informação que hoje temos ao dispor”. Nesse sentido, é muito importante disponibilizar wifi, mas também é muito importante ter conteúdos, e temos todos que trabalhar para que lá estejam os melhores conteúdos”.
Luís Araújo, presidente da Turismo de Portugal apresentou o projeto de linha de apoio a projetos wifi em Centros Históricos, salientando que tem uma dotação de um milhão de euros para projetos, apresentados por Autarquias e Entidades de Turismo.
O objetivo, explicou “é dotar os Centros Históricos e as zonas de maior afluxo de turistas, de acesso wifi, maximizando a sua experiência em Portugal”.
Para além disso, pretende-se “promover a gestão inteligente dos destinos e posicionar o turismo como líder no desenvolvimento de smart destinations” e “estimular as empresas a inovar na relação com o cliente e no desenvolvimento de novos produtos e serviços”, referiu Luís Araújo.
Elvas tem estado permanentemente, desde que assumimos funções, a criar argumentos desafiar-nos para nos por a trabalhar, tem sido uma cidade parceira em tudo e foi por isso que cremos que este era o projeto indicado para ser iniciado em Elvas, porque tem apostado muito na inovação turística e na valorização do que é seu, na valorização do património”, salientou Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo.
Elvas, para a governante, pode ser “um cartão de visita, uma amostra, do que fantástico Portugal tem para oferecer a quem nos visita, em termos de pessoas, de gastronomia, de património, hospitalidade e de tudo aquilo que procuram, salientando a importância do turismo, “principal setor exportador nacional”.
As celebrações do arranque da Semana do Turismo contam igualmente com a apresentação do Portugal Heritage, no Forte da Graça, em Elvas, e autarca de Elvas salienta ser sempre com muito orgulho que fala de Elvas e do seu património. “Tenho muito orgulho na minha cidade e gosto de a dar a conhecer, porque se temos uma coisa boa é o saber receber”.
Em Elvas foi feito o lançamento da Semana do Turismo, o que tem “um significado que não podemos deixar de agradecer”, acrescentou Nuno Mocinha.
Nesta manhã, a Câmara Municipal de Elvas e a Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova reabriram o Posto de Turismo do Caia, que vai ser depois responsabilidade da Junta de Freguesia em termos de funcionamento.
Este local, que sofreu obras de melhorias depois de cerca de alguns anos encerrado ao público, volta assim a estar dotado de meios humanos e materiais para o acolhimento de visitantes e turistas que se desloquem à cidade e ao país.
Nuno Mocinha explicou que “tentámos que as pessoas quando entram, que sintam que existe alguém, com vontade de o receber, do outro lado da fronteira, e tentar dar a melhor imagem possível a quem aqui chega”.
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