O Foral de Évora, cedido com autorização da Câmara Municipal, é uma das peças em destaque na exposição patente na Biblioteca Nacional, em Lisboa, cuja base assenta na “excecional coleção de manuscritos iluminados e de incunábulos, alguns deles também iluminados, que integram o acervo da Biblioteca Pública de Évora”, revela a organização.
Lux Anima. Um olhar sobre o acervo da Biblioteca de Évora dirige-se “a um público diversificado” e “pretende trazer à luz uma mostra do acervo de obras, na sua maioria iluminadas, da Biblioteca Pública de Évora ou à sua guarda, descodificando-as nas suas vertentes várias e contribuindo para a valorização, divulgação e também preservação do extraordinário património documental desta Biblioteca”, informam os responsáveis desta mostra.
De entre as várias obras expostas, salientam-se – para além do já mencionado Foral Manuelino de Évora – manuscritos iluminados, de transição, e outros sem qualquer iluminação mas que se destacam pela qualidade das gravuras. Um Antifonário originário do mosteiro de S. Bento de Cástris, o Roteiro da Viagem que D. João de Castro fez a primeira vez que foi à India no anno de 1538 e o Livro das Plantas de todas as Fortalezas, Cidades, e Povoações do Estado da Índia Oriental, de António Bocarro e Pedro Barreto de Resende, constituem alguns dos documentos que podem ser apreciados.
A exposição está patente até ao próximo dia 8 de outubro, na Sala de Exposições – piso 3, na Biblioteca Nacional de Portugal (Campo Grande), de segunda a sexta-feira das 09h30 às 19h30 e aos sábados das 09h30 às 17h30.
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