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Jornadas Europeias do Património de 2016 – “Comunidades e Culturas” na Lousã

A Câmara Municipal da Lousã assinala as Jornadas Europeias do Património de 2016, que decorrem de 23 a 25 de setembro, as quais têm por tema Comunidades e Cultura.

As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa, envolvendo cerca de 50 países, tendo como objetivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da proteção do património, enfatizando a importância do papel que as comunidades desempenham na gestão da sua própria herança cultural e nos ambientes que as envolvem.

Tendo como objetivo a sensibilização para a importância da proteção do património, e considerando a importância que as comunidades desempenham na gestão da sua própria herança cultural e nos ambientes que as envolvem, o tema deste ano pretende destacar e envolver as múltiplas formas de comunidade, preocupadas e vocacionadas para o conhecimento, proteção, desenvolvimento, utilização e organização dos seus próprios ambientes culturais, nas mais variadas formas.

Nesse sentido e acompanhando o tema, a Câmara Municipal da Lousã, com a colaboração da editora Caleidoscópio, apresenta no dia 25 de Setembro, pelas 16h,  o livro “Pelourinhos da Lusitânia (1820-1974)”, de António Rosa.

Os pelourinhos portugueses são símbolo municipal e por conseguinte símbolo das comunidades. Este livro resulta da revisão da literatura produzida sobre a matéria desde a 2.ª metade do séc. XIX. São aqui analisadas as funções originárias dos pelourinhos e a forma como as mudanças resultantes do Liberalismo concorreram para a desatualização daquelas estruturas e o vandalismo de que foram alvo, e por conseguinte examina-se a forma e as razões pelas quais a Monarquia e a 1.ª República procuraram por fim à onda de destruição dos monumentos nacionais.

É ainda focado o Decreto-Lei n.º 23.122, de 1933, através do qual o Estado classificou os pelourinhos como Imóveis de Interesse Público, além de obrigar à sua inventariação e à conservação dos exemplares existentes e reintegração dos exemplares destruídos. São analisadas as motivações, os agentes e os critérios de intervenção em torno dos pelourinhos, nomeadamente a ação da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais até 1974. Por último, são apresentadas algumas propostas com o objetivo de contribuir para uma maior valorização dos pelourinhos portugueses.

Finalmente, o autor analisará os pelourinhos da Lousã e de Serpins, enquanto marcos históricos, símbolos jurídicos e administrativos, contando-nos o que descobriu sobre as questões que colocou a estas solitárias colunas de pedra, cravadas no chão, símbolos do poder.

Sobre o autor, António Amaro Rosa é um pampilhosense que nasceu em Lisboa em 1976. É licenciado em Direito e mestre em Estudos do Património. Concluiu ainda o curso de Estudos Avançados em Gestão Pública e o Curso de Especialização em Fiscalidade. Começou a sua carreira profissional como advogado. É jurista num serviço da Administração Pública desde 2006. Impulsionou e organizou diversos eventos culturais e científicos no concelho da Pampilhosa da Serra. Possui artigos publicados nas revistas Lusíada. Direito (2013), Terra de lei – Revista da Associação de Juristas da Pampilhosa da serra(2013) e Açafa(2015). Colabora regularmente no jornal Serras da Pampilhosa.

Seguir-se à outro momento simbólico, com a deposição de uma peça encontrada em Foz de Arouce, aquando do Combate de Foz de Arouce, no Museu Municipal Prof. Álvaro Viana de Lemos.

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