Trata-se de mais uma iniciativa no âmbito do programa de comemorações dos 20 anos do Núcleo Museológico do Castelo de Lanhoso. Da autoria de Ângelo Ribeiro, João Macedo e Moisés Tomé, a exposição “Escultura no espaço e no tempo” tem a abertura marcada para as 17h00 do dia 23 de julho, na Praça de Armas do Castelo da Póvoa de Lanhoso.
“Pretendemos com esta exposição proporcionar aos Povoenses e a quem nos visita uma oferta cultural mais ampla e, de certa forma, complementar ao que existe no interior do nosso Núcleo Museológico”, refere o Vereador para a Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, André Rodrigues.
Em termos concetuais, os autores procuram valorizar os Não Lugares da arte como palcos preferenciais de diálogo e interação com o público. Nos seus currículos, constam exposições em fábricas, tribunais, escolas, hotéis e também a organização de vários simpósios, nacionais e internacionais, de escultura, a organização de workshops, palestras e debates em torno da arte em contextos contemporâneos.
Nesse seguimento, esta exposição “apropria-se” do espaço da Praça de Armas do Castelo de Lanhoso numa interação direta entre o espaço e o tempo. Pretende proporcionar ao público o contexto para poder formular novas interpretações e descobrir caminhos de alternância numa simbiose entre a obra plástica e o espaço medieval.
A influência recíproca contribui para o reforço do pensamento artístico e, por aí, contribuir para o reforço da identidade local.
Com entrada livre, esta exposição estará patente ao público até ao dia 19 de agosto, de terça a domingo, das 10h00 às 18h00.
Ângelo Ribeiro, 1967, João Macedo, 1964, e Moisés Tomé, 1966, formados pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em meados da década de 90, constituem o grupo Escultura de Raiz.