Cultura, Évora

Évora prova capacidade de atrair e responder na área cultural

A exposição de música Ibero Americana- EXIB, Camané, Festival de Comédia d’Évora, Capot Fest, Ponto e Alto, ou as curtas metragens Plein Super, foram alguns dos pontos altos dos fluxos culturais que convergiram entre 4 e 8 de Maio em Évora, animando os dias e noites da cidade que está a comemorar 30 anos de Património Mundial.

Os espaços públicos encheram-se de músicas diferentes que fizeram vibrar públicos distintos. Do Palácio D. Manuel à Arena de Évora, do Teatro Garcia de Resende ao Palácio do Barrocal (Pateo do Inatel), da sala da SOIR Joaquim António de Aguiar ao Jardim Público, dos largos e praças das freguesias urbanas aos de Valverde ou  de S. Miguel de Machede, até à Praça do Giraldo, viveram-se por estes dias tons e sons memoráveis.

“Excesso de oferta, dirão alguns. Capacidade de atração da cidade e capacidade de trabalho e mobilização dos que por cá trabalham a Cultura”, afirmou o Vereador Eduardo Luciano a propósito do movimento cultural registado.

Músicos vindos de vários pontos do mundo, do país, de todo o Alentejo, misturaram-se com criadores e produtores locais fazendo propostas que mereceram a atenção e os aplausos de muitos públicos diferentes.

O fadista Camané foi visto e ouvido na noite de sábado por cerca de 800 pessoas na Arena de Évora.

Na noite anterior, o festival de comédia de Évora, com António Raminhos, Luis Filipe Borges, Alexandre Santos e Vasco Correia registou a afluência de um milhar de pessoas.

O Capote Fest, que se propôs reforçar Évora  no roteiro da nova  música portuguesa, celebrou uma vasta planície de sonoridades, com bandas emergentes e outras já afirmadas.

O “Ponto e Alto” foi o 1.º Festival de Cante Alentejano que no dia 7 animou São Miguel de Machede. O Grupo de Cantadeiras de São Miguel de Machede e o Grupo de Cantadores “Os Marchantes”, em colaboração com a comissão local de festas promoveram um conjunto de originais de Cante Alentejano, em torno dos temas associados ao “DIA DA ESPIGA.

Outra primeira edição foi a do Festival de curtas-metragens, oriundas de 10 países diferentes, a que se juntaram as marionetas do Trulé em vários pontos da cidade e de algumas freguesias do concelho. Neste caso o propósito foi divulgar vários trabalhos cinematográficos e animar o espaço público entre 4 e 7 de maio.

Por outro lado, a Feira de Música Ibero Americana, denominada EXIB, atraiu a Évora muitas centenas de pessoas. Vieram para ouvir e conhecer, para negociar, para descobrir. Procuraram pessoas, músicas, formas de fazer, de dar visibilidade e de se tornarem mais conhecidos.

Mais de 300 inscreveram-se como intervenientes no mercado da música. Milhares assistiram a 28 showcases, ou sejam amostras de espetáculos com entrada livre para todos. Muitos participaram ainda nas 17 conferências e master classes para especialistas. Estima-se que foram assinados mais de 80 contratos entre artistas, programadores e outros agentes da indústria musical.

A organização do EXIB foi assinada por uma empresa com vocação cultural, a Followart, em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e a Câmara Municipal de Évora. Movendo-se com os conhecidos constrangimentos financeiros, o Município de Évora contribuiu para esta realização com um forte suporte logístico e capacidade de mediação institucional. Outras autarquias da região associaram-se igualmente, como foi o caso da Câmara do Alandroal, de Montemor- o-Novo, de Serpa e de Viana do Alentejo.

Évora viu assim reforçada a sua imagem de cidade de cultura no contexto internacional, nacional, regional e local. Inúmeras notícias, textos diversos, fotografias e vídeos, estão a ser publicados por estes dias nos mais diversos meios e canais de comunicação generalistas e especializados. Veiculam a marca de Évora como cidade que acolhe a diversidade de expressões culturais, e se afirma como cidade de encontros mediados pela arte.

“Excesso de oferta, dirão alguns. Capacidade de atração da cidade e capacidade de trabalho e mobilização dos que por cá trabalham a Cultura” declarou o Vereador Eduardo Luciano, responsável pelo pelouro da Cultura na Câmara a propósito destes dias em Évora.

 

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