A Póvoa de Lanhoso prepara-se para ser “Cidade Amiga das Crianças”. A informação de que a candidatura foi aceite pelo Comité Português para a UNICEF chegou no dia 11 de abril.
Segue-se agora a execução do plano de ação, o que estará concluído dentro de um ano e que comporta as fases da implementação, do reconhecimento e do acompanhamento e avaliação. “Depois de integrarmos a rede internacional de cidades educadoras e de termos sido considerados pela OMS cidade amiga dos idosos, fazia todo o sentido candidatarmo-nos a cidade amiga das crianças”, refere a Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e Vereadora da Educação, Gabriela Fonseca. “Neste caso, formalizámos a nossa candidatura à UNICEF, esta foi aceite e vamos agora trabalhar no plano de ação, que comporta diferentes fases. Trata-se de um objetivo que, com certeza, iremos alcançar, mas que também aumenta a nossa responsabilidade. Em última instância, estamos a falar do bem estar das nossas crianças, garantindo os seus direitos e o seu envolvimento na tomada de decisões”, refere a mesma responsável.
“Pretendemos definir e implementar o plano de ação em parceria com outras entidades do concelho. Pretende-se um plano de ação agregador, integrado e potenciador de sinergias”, salienta ainda.
A UNICEF é a principal organização mundial que tem como missão defender e proteger os direitos e o bem-estar das crianças e adolescentes. O Comité Português, criado em 1979, é uma organização não-governamental com o Estatuto de Associação de Utilidade Pública.
O conceito “Cidades Amigas das Crianças” surge com o objetivo de colocar “as crianças em primeiro lugar” tanto no mundo em desenvolvimento como no mundo industrializado, em contexto rural ou urbano. A iniciativa “Cidades Amigas das Crianças” visa contribuir para a aplicação dos direitos da criança no contexto mais próximo da sua vida quotidiana, ou seja, ao nível do município.
O Programa Cidades Amigas das Crianças preconiza a adoção de políticas administrativas e de gestão territorial que promovam o bem-estar de todos os cidadãos e, em particular, das crianças, bem como criem condições favoráveis ao desenvolvimento saudável e incentivem a participação dos cidadãos mais jovens na vida da comunidade.
Uma Cidade Amiga das Criança garante a equidade no acesso de todas as crianças a serviços de qualidade e a oportunidades para que possam desenvolver plenamente as suas potencialidades. A Convenção sobre os Direitos da Criança desafia as cidades, independentemente da sua dimensão ou localização geográfica, a repensarem os seus serviços, equipamentos e a qualidade de vida que proporcionam aos seus cidadãos.
O processo de construção de uma Cidade Amiga das Crianças baseia-se na aplicação dos direitos da criança nas decisões, políticas e programas do município. O objetivo é melhorar no presente a qualidade de vida das crianças, reconhecendo e realizando os seus direitos e, desta forma, contribuir para o progresso das comunidades.
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