O Museu Joaquim Correia, situado no Largo 5 de Outubro, na Marinha Grande, inaugura a exposição “Flores do Mestre Joaquim Correia”, no dia 9 de abril (sábado), pelas 17h00. A entrada é gratuita.
O Museu Joaquim Correia apresenta nesta estação do ano, tipicamente associada ao reflorescimento da flora, uma série de peças sobre o tema “Flores”. Esta exposição temporária disponibiliza ao visitante 23 obras inéditas do Mestre Joaquim Correia, sob a forma de pintura, gravação, modelação e multimédia, com recurso a aguarela, óleo, linóleo, carvão, vidro e terracota.
A exposição pode ser visitada até 4 de junho, de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00.
Joaquim Correia nasceu na Marinha Grande a 26 de julho de 1920, neto e filho de uma família de velhos Mestres Vidreiros. Depois de ter realizado os estudos primários na sua terra natal, continuou os estudos secundários em Leiria. Nesta cidade beneficiou do ensino e da convivência com um grupo de professores-artistas dos quais destacam os escultores Luís Fernandes e Narciso Costa e os pintores Miguel Barrias e Lino António.
Em 1938 foi para Lisboa a fim de frequentar o curso superior de escultura na Escola Superior de Belas-Artes onde, apesar das excelentes classificações obtidas nas provas artísticas, lhe foi negada a matrícula.
Em 1940 foi admitido e frequentou o 1º ano do curso superior de escultura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, tendo concluído os restantes anos do curso na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, onde foi discípulo do Prof. Escultor José Simões de Almeida (Sobrinho). Completou a sua formação de escultor nas oficinas dos Mestres Francisco Franco, Salvador Barata Feyo e António Duarte.
Foi sócio efetivo da Sociedade Nacional de Belas Artes da Associação dos Arqueólogos Portugueses e da Sociedade de Geografia de Lisboa. Presidiu à comissão instaladora do museu nacional do vidro. Foi Comendador da Ordem Militar de Sant’iago de espada e “Des Arts et Lettres” de França. Foi autor de numerosas estátuas, baixo-relevos e medalhas que figuram em lugares públicos e privados em Portugal e no estrangeiro.
Está representado nos Museus Nacionais de Arte Contemporânea de Lisboa, de Soares dos Reis no Porto, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, e em várias coleções nacionais e estrangeiras.
Faleceu a 6 de fevereiro de 2013, aos 92 anos.
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