Oliveira de Azeméis, Sociedade

Tornar idosos felizes é hoje um “enorme desafio” às instituições de Oliveira de Azeméis

IMG_0612A felicidade da população idosa é um “enorme desafio” que se coloca hoje às instituições de solidariedade social, defendeu esta manhã o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro.

Segundo o autarca, que falava na abertura do II Congresso do Envelhecimento que decorreu no cineteatro Caracas, “a felicidade não tem preço sendo fundamental, nesta matéria, o papel das instituições e dos técnicos para que os idosos possam viver mais alegres e felizes”.
O Congresso, que contou com o contributo de um painel de técnicos especializados, debateu o papel das instituições no bem-estar das pessoas idosas e a importância da felicidade.

“O aumento de esperança média de vida e o envelhecimento da população são questões fundamentais na transformação da sociedade, sendo um tema transversal que mexe com a sustentabilidade do sistema de segurança social, com a saúde, a educação, a formação, a política das famílias, o planeamento urbanístico e com o funcionamento das instituições que têm de estar cada vez mais preparadas”, disse Hermínio Loureiro.

“A nossa preocupação é proporcionar um envelhecimento ativo e saudável, não esquecendo a importância da intergeracionalidade”, precisou o autarca, considerando que “por muito que façamos nesta matéria ficamos sempre com a sensação de que há muito ainda para fazer”.
O autarca de Oliveira de Azeméis utilizou a frase “como podemos dar anos à vida e dar vida aos anos” para resumir a temática do congresso que contou com a presença de Ponciano Oliveira, vogal do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte, e Rui Cruz,  diretor do Centro Distrital de Aveiro do Instituto de Segurança Social (ISS).

Para Rui Cruz, as instituições devem hoje responder a dois desafios que concretizou em “aumentar a alegria do utente dentro da instituição” e “atrasar a chegada do idoso a um estado de saúde que provoque um impacto financeiro forte nas instituições”.

O dirigente do ISS de Aveiro defendeu que “vai ser necessário avançar-se com a especialização dentro das instituições criando-se projetos específicos adaptados às características de cada utente para que as pessoas se sintam bem”.

Sobre as políticas sociais da autarquia oliveirense, Rui Cruz disse que elas “primam por um trabalho notável” e que “a área social deve ser uma prioridade dos municípios”.

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