A Sé de Elvas lotou, na noite da passada sexta-feira 4, para ouvir o som dos tubos que compõem os dois órgãos da igreja, que ao longo de mais de meio século estiveram “mudos”.
O recital comemorativo, que marca a conclusão da obra de conservação e restauro do órgão de armário (1758) e Grande (1760), construídos por Pascoal Caetano Oldovino, contou com a presença do Arcebispo de Évora, D. José Alves; do presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha; da diretora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira; do deputado da Assembleia da República, António Costa da Silva; do presidente da Assembleia Municipal de Elvas, Paulo Canhão, entre outras entidades civis e militares.
Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, agradeceu a presença “de todos neste recital”, salientando que é “um dia muito importante para Elvas, há muito aguardado por todos, e muito importante para a cultura”.
O recital contou com apresentação de Rui Vieira Nery, sendo que nos órgãos esteve João Vaz, o mais conceituado organista português da atualidade, num espetáculo inesquecível para todos os presentes e que marcou o regresso da música à Sé de Elvas, numa organização da Câmara Municipal de Elvas, Direção Regional de Cultura do Alentejo e Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção.
Este foi um investimento na ordem dos 150 mil euros, financiado através de um contrato de financiamento a projectos de património cultural (Conservação e Restauro dos órgãos Históricos), no âmbito do INALENTEJO, e que incluiu o restauro da caixa, assim como o tratamento da superfície da estrutura, que apresentava peças muito danificadas, e das disjunções, para que fosse possível que os órgãos voltassem a tocar.
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