Nos dias 13 e 20 de janeiro de 2016, Castro Verde volta a projetar com o selo DocLisboa, no âmbito da parceria estabelecida com a APORDOC – Associação pelo Documentário. Nestas datas, o Auditório do Fórum Municipal recebe a exibição dos documentários “Phil Mendrix”, de Paulo Abreu (Prémio do Público / Prémio do jornal Público / Melhor Filme Português), e “Talvez Deserto, Talvez Universo”, de Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman (Prémio Íngreme do Júri da Competição Portuguesa).
O DocLisboa’15 pretende questionar o presente do cinema, em diálogo com o seu passado, assumindo-o como um modo de liberdade. O Festival tenta ser um lugar de imaginação da realidade através de novas formas possíveis de ação. Os filmes portugueses voltaram a marcar presença no festival, não só na competição, como nas suas várias secções.
“Phil Mendrix” , agendado para dia 13 de janeiro, traz para a tela a vida de Filipe Mendes, um dos melhores guitarristas portugueses de sempre. Desde 1965 fez parte de bandas como os Chinchilas, Roxigénio, Psico, Heavy Band, Irmãos Catita e Ena Pá 2000.
Construído a partir de materiais filmados entre 1994 e 2013, o filme é também um retrato de uma época em que, em Portugal, se descobriu e explorou o rock.
Já a 20 de janeiro, data em que encerra a extensão do festival em Castro Verde, será exibido o documentário “Talvez Deserto. Talvez Universo”, que tem como cenário a Unidade de Internamento de Psiquiatria Forense, uma estrutura de regime fechado, de segurança média, com vertente reabilitadora e que presta acompanhamento psiquiátrico, psicológico, médico, terapêutico e social. Os homens que a habitam foram considerados inimputáveis pelo tribunal. Sentem o tempo passar, lento. E é neste tempo individual que o filme se instala.
As sessões DocLisboa’15 estão agendadas para as 21h30.
Entrada livre.