A Casa da Cultura Teatro Stephens, situada na Praça Guilherme Stephens, acolhe a peça “Viemos todos de outro lado”, pela Companhia “O Nariz”, no próximo sábado, 26 de setembro, pelas 21h30, sendo o primeiro de três espetáculos integrados no 20º ACASO – Festival de Teatro a terem lugar na Marinha Grande.
O foyer da Casa da Cultura acolhe ainda a exposição de fotografia de teatro de Joaquim Pesqueira, até 31 de outubro, que reúne 23 imagens que retratam espetáculos da 19ª edição deste Festival. A exposição pode ser vista de terça-feira a domingo, das 10h00 às 14h00 e das 14h00 às 18h00 e nos dias de espetáculo até às 21h30. A entrada é gratuita.
A programação do Festival ACASO, na Marinha Grande, é a seguinte:
26 de setembro . sábado . 21h30
“VIEMOS TODOS DE OUTRO LADO” – O NARIZ Espetáculo integrado no XX FESTIVAL DE TEATRO ACASO
Sinopse |
“Dois irmãos – imigrantes – chegam ao país de acolhimento, deparando-se com dificuldades comuns a todo aquele que decide partir à procura de trabalho.
Da observação atenta dos comportamentos dos que chegam, nasce este espetáculo onde se fala de máfias, empregos, casamentos, saudades e esperanças.”
Ficha técnica
Texto: Luís Mourão
Encenação: Pedro Oliveira
Interpretação: Pedro Oliveira e Pedro Ribeiro
Música: Carlos Azevedo
Técnico de luz e som: Hélder Nunes
Duração: Aprox. 60 minutos
Classificação: Maiores de 12 anos
Preço: 8 euros
10 de outubro . sábado . 21h30
“ONE MAN ALONE” – TEATRO DIDASCÁLIA Espetáculo integrado no XX FESTIVAL DE TEATRO ACASO
Sinopse |
“One Man Alone” é um espetáculo a solo, literalmente a solo. Sem contracena, nem operador de luz nem som, o ator vê-se assim obrigado a prosseguir o seu espetáculo interpretando e operando ao mesmo tempo a própria luz que o ilumina e a música que acompanha a cena. A peça retrata a vida de um padeiro, solitário, que a altas horas da noite, nos intervalos de cozedura do pão, se diverte a brincar com os seus instrumentos de trabalho, numa tentativa de escape ao quotidiano do seu ofício monótono e repetitivo.
É uma metáfora às condições de trabalho, na maioria das vezes precárias, em que os artistas se vêm obrigados a trabalhar, condições essas, agravadas com a atual conjuntura socioeconómica. O espetáculo é uma comédia divertida que assenta no virtuoso jogo físico do ator, na capacidade de se multiplicar nas várias personagens que dão vida às suas fantasias, e na sua capacidade de surpreender através dum espetáculo onde a magia é aliada da simplicidade.
Ficha Artística e Técnica
Criação, interpretação e cenografia: Bruno Martins
Direção: Sérgio Agostinho
Figurinos: Joaquim Azevedo
Desenho de luz e som: Bruno Martins e Valter Alves
Design gráfico: Rui Verde
Coprodução: Teatro da Didascália e Casa das Artes de Famalicão
Duração: Aprox. 60 min.
Classificação: Maiores de 12 anos.
Preço: 8 euros
24 de outubro. sábado . 21h30
“A HISTÓRIA DO TIGRE” – FILIPE CRAWFORD Espetáculo integrado no XX FESTIVAL DE TEATRO ACASO
Sinopse |
“A História do Tigre” estreou-se em janeiro de 1991 no Teatro da Comuna, tendo depois sido apresentado no Teatro Estúdio Mário Viegas. Foi devido ao êxito que este espetáculo encontrou junto da crítica e do público que a Meia Preta ascendeu ao primeiro plano do panorama teatral português.
O Tigre para os chineses tem um significado simbólico preciso: diz-se que uma mulher, um homem, um povo, “têm o tigre”, quando frente a grandes dificuldades, no momento em que a maior parte foge, eles pelo contrário persistem, aguentam e resistem. Com a ajuda de uma Máscara Balinesa, o texto e a situação do contador de histórias prestam-se a uma demonstração prática da Técnica da Máscara, nas suas potencialidades gestuais e interpretativas.
Ficha Artística e Técnica
Autor: Dario Fo
Encenação e interpretação: Filipe Crawford
Duração: Aprox. 60 min.
Classificação: Maiores de 12 anos.
Preço: 8 euros
Reservas: teatro.stephens@cm-mgrande.pt ou telefone 244573377.
Bilheteira: receção do Museu do Vidro (Jardim Stephens), de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
De acordo com a organização, o apoio das entidades públicas e privadas da região tem sido o seu suporte fundamental, permitindo que o Festival seja um dos principais eventos performativos do distrito de Leiria e zona centro litoral.