O Núcleo de Setúbal da Fraternal Escotista de Portugal assinalou, no dia 6 de setembro, a celebração do centenário do escotismo na cidade do Montijo com uma cerimónia simbólica, na Quinta do Saldanha, onde foi descerrada uma lápide alusiva à data.
O evento contou com a presença do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, de dirigentes distritais da Associação de Escoteiros de Portugal (AEP), assim como escoteiros do Grupo 123 do Montijo da AEP, seus familiares e amigos.
Paulino Lopes, presidente do Núcleo de Setúbal da Fraternal, realçou que era “impossível deixar passar este marco tão importante. Com esta cerimónia queremos olhar para o passado para preparar melhor o futuro. Este evento é de todos aqueles que acreditam que com o movimento escotista podemos contribuir para um mundo melhor”.
O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, reforçou o discurso do presidente do Núcleo da Fraternal ao afirmar que “esta data não se esgota na simples evocação do passado. Olhamos para o passado como ensinamento para o presente e como abertura para o futuro”
“Num mundo que queremos mais justo para todos devemos valorizar os grandes gestos de entendimento. O sentido mais profundo desta cerimónia é renovar o nosso empenhamento no combate pela solidariedade e reafirmar a nossa vontade pela igualdade”, acrescentou.
Apesar de pouco documentado, sabe-se que o escotismo deu os primeiros passos na cidade do Montijo (então vila de Aldeia Galega do Ribatejo) em 1915 com a fundação do Grupo N.º 20 da Associação de Escoteiros de Portugal.