As águas do rio Paiva corriam vertiginosamente, e os olhares curiosos dos participantes espantavam-se perante este quadro que a mãe Terra desenhou. Todos os sentidos estavam despertos para descobrir e conhecer o encanto deste espaço natural do Arouca Geopark. Os desafiantes rápidos eram observados atentamente, enquanto a sua formação geológica era explicada. O aroma das plantas era inalado, as suas propriedades medicinais apresentadas e muitas outras curiosidades foram partilhadas. A orientação dos minerais das rochas antigas, com cerca de 550 milhões de anos, que aqui afloram, contava histórias sobre a sua origem. De repente, o olhar minucioso do Entomólogo alertava para focar as borboletas que esvoaçavam. A borboleta do medronheiro, a quadripuntária, a malhadinha e a pandora apareceram naquele dia em que o céu estava escuro e um pouco chuvoso. As histórias dos barqueiros que faziam as travessias entre as margens do Rio Paiva e a visita ao Moinho de Milho, integrado na aldeia de Espiunca, enriqueceram o conhecimento do Paiva.
Esta ação de Ciência Viva no Verão designada de «Borboletas, libélulas e libelinhas do Rio Paiva» contou com a participação de 25 pessoas, e foi realizada no passado dia 22 de agosto, ao longo dos Passadiços do Paiva, mais particularmente entre as zonas de recreio e lazer de Espiunca e do Vau. A dinamização foi da responsabilidade dos Entomólogos Albano Soares e Rui Félix (TAGIS – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal), e da Bióloga Susana Bastos (AGA – Associação Geoparque Arouca).
Dando continuidade à oferta qualificada de visitação nos passadiços do Paiva, a AGA oferece serviços de visita guiada e interpretada para turistas e visitantes, bem como programas educativos para a comunidade escolar.
Para mais informações consulte www.geoparquearouca.com
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