De 11 a 13 de setembro de 2015, Castro Verde volta a embarcar numa viagem cultural pelas sonoridades, sabores e tradições do mediterrâneo, em mais uma edição da Planície Mediterrânica – XXIII Festival Sete Sóis Sete Luas.
Fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal de Castro Verde, Associação Sete Sóis Sete Luas e Associação Pédexumbo, em colaboração com as associações e coletividades do concelho, a Planície Mediterrânica é a secção local da rede do Festival Sete Sóis Sete Luas, que atualmente é constituída por 33 cidades de 13 países do Mediterrâneo e do mundo lusófono (Brasil, Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal, Roménia e Tunísia) e assenta num diálogo intercultural, na mobilidade dos artistas dos Países da Rede, na criação de formas originais de produção artística através da participação de criadores oriundos destes países.
A programação deste ano tem já confirmada a presença da versátil e criativa bailarina de flamenco, LÍDIA CABELLO [Andalucia, Espanha], uma das «bailaoras» de Cadiz com mais experiência internacional. Intérprete gaditana poderosa, Cabello protagonizará um cativante espetáculo dança, onde envolverá o público nas espirais dos seus preciosos xailes e mantón de Manila.
De Itália chega-nos a percussionista VALENTINA FERRAIUOLO [Itália] que, em concerto, apresentará a sua poderosa e mordaz capacidade vocal e a sua incrível arte na percussão da pele e dos címbalos da tammorra, instrumento símbolo da música tradicional napolitana; e as sonoridades tradicionais da Toscânia, pelo IL MAGGIO DI BUTI [Toscânia, Itália], um dos grupos de canto tradicional mais antigos na região.
MANECAS COSTA [Guiné-Bissau] é outro dos artistas que passará pelo palco da Planície Mediterrânica 2015. Em palco, o autor, compositor, intérprete e guitarrista protagonizará um espetáculo que remeterá o público para um encontro com a Guiné-Bissau, a sua terra natal.
O compositor, cantor e multi-instrumentista EDUARDO RAMOS e o percussionista RUI AFONSO [Portugal] interpretarão um concerto de raízes mediterrânicas que, tendo como cenário a Igreja dos Remédios, cruzará as sonoridades do alaúde, das flautas (Samin e Zamara Zukra da Tunísia), e do bendir, da derbuka e do rik, instrumentos de percussão árabes.
RICARDO RIBEIRO [Portugal], uma das maiores vozes masculinas do fado dos dias de hoje, regressa a Castro Verde para um concerto onde se farão ouvir temas com uma linhagem assumida nos grandes mestres do passado, e que marcará o encerramento do festival.
Para além destes artistas passarão ainda pela Planície Mediterrânica 2015 o vocalista, autor e compositor do grupo Quadrilha, SEBASTIÃO ANTUNES [Portugal], “AS CAMPONESAS” DE CASTRO VERDE, JOÃO CATALUÑA e MANUEL FLORÊNCIO [Portugal] e VELHA GAITEIRA [Portugal], que trarão animação musical à Rua D. Afonso I.
Os “saltimbancos” CIRCUS VAGABUNDT [Portugal] e a companhia de teatro MARKELIÑE [País Basco, Espanha], que apresenta os espetáculos«Andante» e “ZooZoom”, serão os responsáveis pela animação de rua.
“Andante” é uma criação “emotiva” e poética inspirada na recordação dos mortos de todas as guerras e da sua memória histórica, repleta de magia, humor e surpresa.
Pensado para as crianças e famílias, “ZooZoom” é um interessante projeto dedicado ao público mais novo, envolvendo-o na construção dos animais de papel, que resulta num espetáculo onde os intervenientes são convidados a participar.
Para “dar um pézinho de dança”, as propostas passam por sonoridades oriundas de Portugal e França, como DUOVIDOZO, DUO TANGHE/COUDROY,3TEMPS e B’RBICACHO, que animarão os bailes pela noite fora…
As artes plásticas marcam também presença nesta edição do festival, através de várias exposições no campo das artes, pela mão de artistas provenientes do Mediterrâneo, mas também de artistas locais, que já há vários anos colaboram com esta iniciativa.
Confirmadas estão já a EDIÇÃO POSTAIS DE CHARLIE FAZIO [Sicília, Itália], onde será apresentado um conjunto de imagens captadas em Castro Verde, em setembro de 2014, fruto da residência artística realizada pelo fotógrafo siciliano, no âmbito do Festival; ARTE QUE FICOU, uma seleção do acervo de artes plásticas do Município de Castro Verde; e A PINTORA MORREU: ANA LEBRE (1951-2015), mais do que uma retrospetiva da obra, uma homenagem à artista plástica, falecida em 2015.
A Planície Mediterrânica desenvolve ainda um conceito de público participante, através da dinamização de oficinas de dança, cante e iniciativas em torno da cultura local, como as polifonias alentejanas, a viola campaniça, gastronomia ou da organização do VI Encontro de Bicicletas Antigas.
Informe-se de tudo o que vai acontecer e de 11 a 13 de setembro…
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