Os 350 anos da Batalha de Montes Claros vão ser assinalados com um conjunto de iniciativas, entre 17 e 24 de junho, promovidas pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, Exército, Escola das Armas, Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Município de Borba e Fundação da Batalha de Aljubarrota.
No dia em que assinalam os 350 anos da batalha que decidiu definitivamente a independência de Portugal, 17 de junho, decorre a cerimónia de homenagem aos mortos, pelas 17.00 horas, junto ao Padrão Comemorativo da Batalha de Montes Claros, seguindo-se, às 18.00 horas, a cerimónia militar comemorativa dos 350 anos da Batalha de Montes Claros, na Praça da República, às 18.45 horas serão inaugurados os bustos do Conde Shomberg e do Marquês de Marialva, no edifício dos Paços do Concelho, e às 19.15 horas será inaugurada a exposição “Guerra da Restauração ou Aclamação da Independência 1640-1668” e apresentado o vinho e o azeite comemorativos dos 350 anos da Batalha de Montes Claros, na Igreja das Servas. No dia 18 de junho, o Salão da Misericórdia recebe a conferência sobre a Batalha de Montes Claros, com o Cor Américo Henriques. Domingo, dia 21 de junho, realiza-se uma prova de cicloturismo, com a 2ª etapa que liga o RA5, em Vendas Novas, ao Padrão Comemorativo da Batalha de Montes Claros, às 8.30 horas haverá um passeio pedestre sob o tema “Memórias de Montes Claros”, e às 21.00 horas um concerto pela Orquestra Ligeira do Exército, no Largo da Fonte. As comemorações terminam no dia 24 de junho, com a apresentação da monografia sobre a Batalha de Montes Claros, da autoria do Cor Eng Berger, pelas 18.00 horas, na Igreja das Servas.
A Batalha de Montes Claros foi travada do dia 17 de junho de 1665, perto de Rio de Moinhos, com o Marquês de Caracena a impedir as tropas portuguesas de acudir Vila Viçosa, onde os espanhóis pretendiam destruir o Palácio dos Duques de Bragança, símbolo da nova dinastia. As tropas portuguesas, comandadas pelo Marquês de Marialva e pelo Conde das Galveias conseguiram o feito de derrotarem o mais poderoso exército da Europa, mostrando ao Mundo que uma reconquista de Portugal por Espanha seria uma tarefa dispendiosa, demorada e mesmo impossível. Assim, graças a esta batalha, a Paz com Espanha foi assinada em 1668, iniciando uma nova era de prosperidade, otimismo e riqueza para Portugal. No local foi mandada edificar uma coluna em mármore pelo Príncipe Regente D. Pedro.
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