Vai ser assinado na próxima quarta-feira, dia 22, pelas 11 horas, na Levada de Tomar – Moinho da Ordem, um protocolo entre a Câmara Municipal de Tomar e o Instituto de História Contemporânea (IHC) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A cerimónia inclui ainda duas prelecções: “Património cultural e museológico, cidadania e história: a Levada de Tomar”, por Graça Filipe, responsável técnica do Projecto do Museu da Levada de Tomar; e “IHC: estudo, formação e disseminação da história contemporânea”, pela presidente daquele instituto, Fernanda Rollo.
O estabelecimento da cooperação entre o Município e o IHC decorreu de objectivos estratégicos e de um plano de trabalho, ancorados no Projecto do Museu da Levada de Tomar, mas perspectivando um âmbito cultural ampliado a outros projectos e a uma intervenção municipal estruturada, no campo da memória, da história e do património.
A curto e médio prazo, procurará responder à necessidade e ao interesse em promover e potenciar investigações e estudos multidisciplinares, em que a História tem um papel inquestionável, tanto para o conhecimento do passado como para a compreensão do actual território municipal.
A assinatura do protocolo surge no momento em que o IHC está a promover o evento “Dias da Memória”, que pretende evocar a participação nacional na Primeira Guerra Mundial. O Município de Tomar aderiu a esta iniciativa, tanto mais relevante a nível local, quanto foi daqui que partiu o principal contingente militar português, que esteve envolvido na emblemática Batalha de La Lys, na Flandres.
O protocolo a assinar “visa estabelecer as bases da cooperação entre as partes com vista à prossecução de iniciativas dirigidas ao aprofundamento do conhecimento histórico, ao desenvolvimento da investigação histórica, à análise, inventário, organização, valorização e divulgação do património cultural, à realização de actividades científicas e culturais, à elaboração de estudos históricos e acções de divulgação junto da comunidade científica e escolar e do público em geral”.
Especifica o documento que se pretende “aproximar a Universidade e, especificamente, o IHC da Comunidade local, bem como contribuir para a participação dos cidadãos na defesa do direito de todos à educação e na valorização do seu património histórico e cultural.”
O protocolo inicia a sua vigência na data da sua assinatura e vigorará pelo prazo de um ano, prorrogável por períodos idênticos, comprometendo-se o Município e o IHC a prepararem um programa anual com vista a concretizarem os objectivos da promoção da cultura histórica e patrimonial, de transmissão da memória e do conhecimento histórico através de acções dirigidas à comunidade local e ao público em geral.
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