No âmbito das Jornadas Europeias do Património, Torres Vedras juntou-se a 8 cidades portuguesas para desenvolverem um projeto conjunto: Riscar/desenhar o património.
Os orientadores dos grupos de desenhadores (sketchers) foram escolhidos pela Direção-Geral do Património Cultural e os Urban Sketchers Portugal, assim como as cidades envolvidas: Viana do Castelo, Porto, Coimbra, Castelo Branco, Tomar, Torres Vedras, Lisboa, Évora e Ponta Delgada.
A nível local, em Torres Vedras, a iniciativa foi dirigida pelo arquiteto André Duarte Baptista e pelo grupo que coordena, o Sketchcrawl Torres Vedras. A organização ficou a cargo da Cooperativa de Comunicação e Cultura, tendo como parceira a Câmara Municipal de Torres Vedras.
O encontro para o início da atividade teve lugar no claustro do Convento da Graça, no dia 27 de setembro, ao princípio da tarde. Estiveram presentes 25 participantes, das mais variadas áreas profissionais, vindos de vários pontos do país, incluindo duas participações internacionais: duas artistas plásticas que vieram do Rio de Janeiro (Brasil).
O primeiro local a ser desenhado foi o próprio edifício daquele antigo convento, passando pelo seu claustro, pelo Museu Leonel Trindade e pela Igreja da Graça. Apesar da imprevisibilidade do clima, foi decidido manter o percurso inicialmente previsto: Convento da Graça, Largo de São Pedro, Chafariz dos Canos, Castelo e Câmara Escura. O grupo foi acompanhado em todo o percurso por Paulo Ferreira, técnico de turismo da Câmara Municipal de Torres Vedras, que foi dando a conhecer a história dos lugares escolhidos para desenhar.
Ao chegar ao Chafariz dos Canos começou a chover, mas mesmo assim ninguém desistiu e seguiu-se para o Edifício dos Paços do Concelho, onde se pôde continuar a desenhar no interior do mesmo ou em locais próximos.
Os trovões não paravam de rasgar o céu e a chuva parecia não querer parar. No entanto, a vontade de cumprir o objetivo, que era chegar ao Castelo, foi mais forte. Partiu-se para o “Largo do Grilo” e subiu-se em direção ao antigo Paço Real, até se chegar ao Largo Coronel Morais Sarmento e se vislumbrar a porta da muralha. Ao final da tarde o grupo reuniu-se na Câmara Escura, edifício da Cooperativa de Comunicação e Cultura, onde teve oportunidade de partilhar os diários gráficos e de digitalizar os desenhos executados sobre o património torriense.
No dia seguinte o claustro do Convento da Graça acolheu uma animada oficina de desenho, organizada pela Câmara Municipal de Torres Vedras e orientada por André Duarte Baptista. Estiveram presentes na atividade 25 crianças e adolescentes, acompanhados pelos familiares. Nessa oficina de introdução ao diário gráfico o primeiro exercício colocou pais e filhos a desenhar em conjunto em torno do tema das vindimas.
De seguida, as crianças tiveram oportunidade de realizar, no Museu Leonel Trindade, uma visita à exposição “Dinossauros que viveram na nossa terra”, onde puderam desenhar os seus preferidos, sempre sob o olhar atento dos pais.
A visita seguinte foi à exposição “Guerra Peninsular (1807-1814)” onde, após um breve enquadramento histórico, as crianças distribuíram-se pelo espaço da mesma, de caderno na mão, desenhando militares, fortes ou armas.
No final da manhã, houve troca de diários gráficos, carregados de desenhos com histórias e património material e imaterial de Torres Vedras.
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