A edição desta quinta-feira, 21 de agosto, do jornal Libération dedica duas páginas da sua secção de cultura à coleção de arte bruta Treger/Saint Silvestre, um espólio raro no mundo e único a sul de Paris, que pode ser apreciado no Núcleo de Arte da Oliva em S. João da Madeira.
Enviada especial ao município sanjoanense, a jornalista Stéphanie Estournet destaca a “revolução cultural da Oliva”, antiga metalúrgica pesada, entretanto desativada, que o município de S. João da Madeira recuperou e transformou na Oliva Creative Factory, onde convivem as indústrias criativas, a formação artística e a fruição da Arte.
E é nesses espaços industriais reabilitados que encontraram casa as obras reunidas por Richard Treger e António Saint Silvestre ao longo de quatro décadas, “uma coleção notável de 600 peças de arte bruta e arte singular”.
Por estas duas páginas do Libération passam testemunhos dos colecionadores, do comissário da exposição “Arte Bruta: Transgredindo Fronteiras” (o especialista francês Christian Berst) e da diretora da Oliva Creative Factory, Suzana Menezes.
O Núcleo de Arte da Oliva e a suas coleções tem merecido diversas referências na imprensa internacional, em particular pelo facto de apresentar um dos melhores espólios de arte bruta a nível mundial, como aconteceu com publicações e sites especializados (“Raw Vision”, “Le Quotidien de l’ Art”, “Artension”, “PublikArt”…).
A designação “Arte Bruta” foi utilizada pelo escultor e pintor francês Jean Dubuffet, em 1945, para designar as criações produzidas por personalidades cuja alteridade social ou mental os extrai das correntes estéticas dominantes.
A exposição “Arte Bruta: Transgredindo Fronteiras” está patente no Núcleo de Arte da Oliva, em S. João da Madeira, até ao final do ano, assim como “Figurativos, Místicos e Revolucionários: Obras da Coleção Treger/Saint Silvestre” e “Traço Descontínuo: Coleção Norlinda e José Lima – Uma seleção (Parte II)”.
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