A ocupação humana do território, que nos dias de hoje constitui a Amadora, recua há milhares de anos e muitos são os vestígios arqueológicos descobertos.
Alguns deles são de tal importância que mereceram a classificação de Monumento Nacional, como a Necrópole de Carenque, ou de Imóvel de Interesse Público, como a villa romana da Quinta da Bolacha.
O Museu Municipal de Arqueologia tem investido, nos últimos anos, no conhecimento desta ocupação mais remota, através da realização de escavações arqueológicas, num sítio conhecido como “Moinho do Castelinho”, com o apoio de estudantes de Arqueologia da Universidade Nova de Lisboa e de jovens entre os 13 e os 21 anos no âmbito do programa “Férias na Cidade”.
Ao longo de 4 campanhas de escavação, realizadas entre 2011 e 2014, que tiveram a colaboração da “Sociedade Portuguesa de Carvão Animal, proprietária do terreno, foi possível identificar não só, uma zona habitacional de período romano republicano, que remonta ao século II a.C., mas também uma necrópole romana e da antiguidade utilizada entre os séculos III e V d.C., que conta já com 10 sepulturas escavadas e mais 3 por intervir, supondo-se a existência de outras, o que faz desta, a maior Necrópole deste período na Amadora, em comparação com as outras duas já reconhecidas, como a do Casal de São Brás, com 9 sepulturas e a da Serra de Carnaxide, com 7.
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