Guias/intérpretes do Arouca Geopark, empresários e artesãos do território, professores e jornalistas participaram, no passado fim de semana de 31 de maio e 1 de junho, na ação de formação «GEA – Terra Mãe: Interligações e soluções integradas», promovida pela Comissão Nacional da UNESCO, em parceria com o Comité Nacional para o Programa Internacional de Geociências da UNESCO – IGCP, e com o apoio da AGA – Associação Geoparque Arouca e da Câmara Municipal de Arouca, no âmbito da Semana Europeia de Geoparks. As sessões teóricas decorreram na Biblioteca Municipal de Arouca, ficando o último dia reservado para uma saída de campo, em que os participantes puderam observar «in loco» algumas das particularidades do território Arouca Geopark.
Foram cinco as temáticas abordadas: «Informação em contexto», um enquadramento da ação, feito por Elizabeth Silva, da Comissão Nacional da UNESCO; «Desertificação: uma problemática muito atual», por Maria José Roxo, da Universidade Nova de Lisboa; «Alterações climáticas: uma realidade intrínseca ao Planeta Terra», por Artur Sá da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e coordenador científico do Arouca Geopark; «GEA – Terra Mãe – Um programa educativo para o espaço da lusofonia», também por Elizabeth Silva; e «Geociências ao serviço da Sociedade», também por Artur Sá.
Os 25 formandos puderam, assim, ficar a conhecer melhor algumas das dinâmicas do Planeta Terra, nomeadamente as que dizem respeito ao funcionamento dos sistemas naturais. Deste modo, estes comunicadores podem promover uma melhor contextualização da informação veiculada, quer nas visitas guiadas, nas informações prestadas no atendimento ao público ou por via da comunicação social.
«Estas ações são muito relevantes, já que capacitam os agentes do território, ou que intervém nele e/ou sobre ele, para que consigam mais facilmente fazer a síntese entre as dinâmicas sociais e o património científico, de uma forma o mais correta possível», afirmou Margarida Belém, presidente da direção da AGA – Associação Geoparque Arouca.