A sessão solene “40 anos de liberdade” decorreu no Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida, no dia 25 de abril, e contou com a homenagem aos antigos presidente de câmara. Foi um dia de celebração e de emoção partilhada entre autarcas do concelho e população, num momento simbólico que pretendeu dignificar a democracia, a política e todos aqueles que, ao longo destes anos, serviram o município e o concelho do Montijo.
A primeira parte da cerimónia contou com as intervenções políticas da presidente da Assembleia Municipal, Maria Amélia Antunes, e dos representantes dos partidos com assento neste órgão autárquico: nomeadamente Ricardo Bernardes (PS), Carlos Jorge de Almeida (CDU), Paulo Gomes da Silva (PSD) e Avelino Carrasqueira (BE).
De seguida, foram homenageados os antigos presidente da câmara que marcaram a história do poder local democrático (1973-2014), nomeadamente: Joaquim Tapadinhas (presidente da 1.ª Comissão Administrativa), Joaquim Primo Jaleco, Acácio Dores (a título póstumo, representado pela filha, Maria Margarida Dores), Sérgio Pinto (a título póstumo, representado pela filha Marina Pinto), José Caria, Jacinta Ricardo e Maria Amélia Antunes.
Os antigos presidentes de câmara receberam das mãos do atual presidente, Nuno Canta, um moinho de maré, uma peça em cristal que representa simbolicamente a antiga Aldeia Galega e o Montijo de agora.
No seu discurso, o presidente Nuno Canta salientou a importância de celebrar Abril homenageado os protagonistas do poder local democrático no Montijo: “os presidentes hoje homenageados foram vozes marcantes, firmes e insubmissas na luta pela democracia, autonomia e afirmação do Montijo”, disse.
“O Montijo, justamente, agradece a vossa dedicação, contributo e espírito que foram fundamentais para a transformação do Montijo na terra que é hoje: uma terra acolhedora, moderna, progressista, de liberdade e com grandes potencialidades futuras”, acrescentou o presidente.
O autarca deixou ainda expressa a sua convicção que, sobretudo nos momentos de crise, “devemos usar a democracia como causa para nos unirmos e mobilizamos coletivamente”, afirmando também que é necessário reforçar a autonomia e a descentralização administrativa e financeira das autarquias que são instituições fundamentais para o desenvolvimento da sociedade.
No final, os versos de “Grândola Vila Morena” foram tocados pelos professores do Conservatório Regional de Artes do Montijo e cantados por toda a plateia de pé, fechando com chave de ouro a sessão solene comemorativa dos 40 anos do 25 de abril de 1974.
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