A gestão de todas as instalações e equipamentos que constituem o Complexo Desportivo de Lamego acaba de ser cedida à Câmara Municipal de Lamego, depois de, em janeiro de 2013, a gestão do estádio de futebol dos Remédios e do pavilhão já ter passado para a alçada da autarquia. A homologação do protocolo de parceria de cedência de utilização destas instalações foi assinada pelo secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, durante a deslocação que efetuou a Lamego, a 23 de abril último. Esta transferência é classificada por Francisco Lopes como um “ato muito relevante para o futuro desenvolvimento desportivo do concelho e da região”.
No âmbito do processo de gestão e manutenção do Complexo Desportivo de Lamego, a Câmara Municipal compromete-se a submeter uma candidatura a fundos comunitários, no atual QREN, com o objetivo de assegurar a requalificação daquelas instalações desportivas. “Pode voltar a ser um equipamento de referência, com uma ambição regional e mesmo nacional. Direcionado para a prática desportiva que já existe no concelho e para as associações e clubes que apoiamos. Esta será a nossa primeira prioridade”, explica o autarca. No discurso que proferiu, após a assinatura do protocolo de parceria, Emídio Guerreiro elogiou a edilidade pela procura de uma solução adequada para o Complexo Desportivo, destacando que “não faz sentido o Governo ser dono de unidades desportivas espalhadas pelo seu território”.
A Câmara Municipal recebeu a transferência do Complexo Desportivo de Lamego das mãos do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), entidade que assumiu até agora a sua gestão e manutenção, vocacionado para a prática desportiva de alto rendimento. O acordo agora firmado estabelece que o IPDJ se compromete a apoiar as candidaturas apresentadas pelo Município de Lamego, declarando o interesse prioritário das intervenções de requalificação dos seus equipamentos.
Francisco Lopes critica, no entanto, o estado de abandono e degradação a que nos últimos anos foi votado, recordando o projeto apresentado pelo anterior Governo, nunca concretizado, de criar naquele local um Centro de Alto Rendimento: “Foi uma pena não se ter avançado. Fazia sentido investir onde já havia investimento feito e responsabilidades públicas”. O autarca quis ainda tranquilizar os quatro funcionários que prestam serviço no Complexo Desportivo assegurando que vão ser integrados na estrutura da Câmara Municipal.
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