O Grupo 49 da Associação dos Escoteiros de Portugal, criado na cidade de Lamego, viveu a 9 de fevereiro último um dos momentos mais marcantes da sua existência, desde a sua fundação em 1975. Após quase quatro décadas a funcionar em instalações provisórias no interior do Castelo de Lamego, foi inaugurada a sua nova sede que resultou da remodelação e adaptação da antiga Padaria O Cantinho. Um edifício cedido pela Câmara Municipal de Lamego que foi recuperado no âmbito do projeto Viver Lamego que pretende, entre outros objetivos, inverter a desertificação populacional do bairro do Castelo e aumentar a sua atratividade para os turistas.
Centenas de pais, amigos e outros lamecenses que ao longo das últimas décadas se cruzaram com esta associação quiseram associar-se à celebração deste momento histórico, incluindo 350 escoteiros pertencentes a dezoito grupos oriundos de todo o país. Muitos conheceram pela primeira vez neste dia a nova casa do Grupo 49 que está dotada de modernas condições para a realização de um leque alargado de atividades. “Julgo que hoje, saímos daqui satisfeitos, por vermos que todo este esforço valeu a pena, e que o 49 continua de pé, sustentado por uma chefia dinâmica e, acima de tudo, pelas 60 crianças e jovens que lutam diariamente para deixarem o Mundo um Pouco melhor do que o encontraram”, enfatiza Nuno Vieira, Escoteiro-Chefe.
A confiança mútua e a responsabilidade que dominaram a transferência das instalações dos escotistas foram enaltecidas pelos principais intervenientes no processo. “A colaboração e a boa vontade foram a chave do sucesso da cedência destas instalações que permitiu que durante os últimos anos a Câmara Municipal e os Escoteiros de Lamego trabalhassem em conjunto para encontrarem as melhores soluções”, afirma Francisco Lopes, Presidente da autarquia.
Recorde-se que, em 2013, o Castelo de Lamego abriu ao público como espaço museológico, após a conclusão da intervenção efetuada no local no âmbito do projeto de regeneração urbana Viver Lamego. Nascido da requalificação de uma casa próxima desta fortificação, também entrou em funcionamento o novo Centro de Atividades Ocupacionais do Castelo como espaço polivalente ao serviço da comunidade idosa que reside no bairro mais antigo da cidade.
Para além da valorização do espaço público, através da requalificação de todas as ruas e travessas, reabriu ainda a antiga Cisterna de Lamego como centro de exposições, para além de estarem em fase adiantada de execução outras intervenções que vão potenciar a componente turística e comercial do bairro e alavancar o fator de modernidade no âmbito do Viver Lamego: o Centro de Design e Estudos da Prata, o Centro de Artesanato, das Artes e dos Ofícios Tradicionais e o Centro de Acolhimento de Artistas.
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