A Coleção Visitável do futuro Museu da Indústria de Moldes, situada no Edifício da Resinagem, na Praça Guilherme Stephens, foi inaugurada na passada sexta-feira, 13 de dezembro, na presença de cerca de duas centenas de pessoas, entre as quais se destacaram muitos empresários do setor.
“Esculpir o Aço” é a designação desta Coleção, que surge por iniciativa da Câmara Municipal da Marinha Grande e da CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes.
Na cerimónia de inauguração, o Presidente da Câmara, Álvaro Pereira, referiu que naquele dia assinalou-se “uma grande homenagem à indústria dos moldes e a todos aqueles que ao longo dos anos contribuíram para a sua implantação, desenvolvimento e evolução”.
A abertura da Coleção Visitável “é apenas um passo mais, a que outros se seguirão rapidamente, no esforço de disponibilização ao público do ambicionado Museu da Indústria de Moldes”.
Álvaro Pereira esclareceu que a escolha do Edifício da Resinagem “assenta na centralidade do espaço e na sua integração num conjunto de equipamentos culturais, alguns novos, outros objeto de profundas requalificações, que valorizam o nosso Centro Tradicional”.
Continuou declarando que “a criação de novos hábitos culturais, cruzados com a perceção – que importa elevar – da relevância da indústria, em especial de moldes, mas não só, no dia-a-dia de cada um de nós, são um desafio que estou certo conseguiremos superar com sucesso”.
A Coleção Visitável resulta da “parceria imprescindível com a CEFAMOL, à qual vivamente agradecemos todo o empenho, nas pessoas dos seus dirigentes, extensível a todos os associados”. O agradecimento foi extensivo aos empresários que disponibilizaram materiais em exposição.
O presidente da Câmara advertiu estar atento às “necessidades dos investidores, criando as melhores condições que permitam continuar a registar os elevados níveis de investimento produtivo que têm acontecido nos últimos anos”.
Um dos projetos da autarquia de que é disso exemplo consiste no Turismo Industrial, “que tem sido um sucesso”.
Coleção retrata 70 anos de história dos moldes
O presidente da CEFAMOL, João Faustino, lembrou que “há muito que a Indústria de Moldes ambiciona ter um espaço onde contar a sua história, a história dos seus protagonistas e de todos quantos contribuíram para o sucesso do nosso setor”. Esta é uma ambição “partilhada com a Câmara Municipal”.
Devido à acelerada evolução tecnológica, “a Indústria tem vindo a perder muito do património, nomeadamente equipamentos, que fizeram parte do seu desenvolvimento, do seu crescimento, da sua história”.
Além disso, “a situação económica dos últimos anos não tem permitido gerar condições para se fazer um Museu condigno com a dinâmica desta Indústria e que possibilitasse retratar cerca de 70 anos de história”.
João Faustino recordou o contacto obtido por parte do Presidente da Câmara que, este ano, na sequência da requalificação do centro tradicional propôs a criação de um espaço que pudesse “retratar alguns momentos da vida profícua desta Indústria”.
O empresário recordou que, “numa primeira fase, e com base neste espaço, a CEFAMOL, junto com os quadros técnicos da Câmara Municipal da Marinha Grande, analisou o que seria possível fazer, quais os meios e com que meios. Foram então contactados todos os Associados da CEFAMOL para que participassem neste projeto com ideias e nos cedessem equipamentos, peças, moldes que pudessem vir a ser enquadrados no espaço disponível e retratar alguns momentos da vida profícua desta Indústria”.
O representante da CEFAMOL informou que “a coleção aqui exposta, procura enquadrar e sintetizar a evolução da Industria de Moldes desde a sua génese até aos dias de hoje e homenagear todos aqueles que nela trabalharam e trabalham hoje em dia, dando ênfase ao passado, salientando o presente e abrindo espaço para o futuro”.
Salientou preocupação da associação em “manter a rotatividade dos elementos expostos, principalmente os de menor dimensão, bem como desenvolver iniciativas que atraiam regularmente a nossa comunidade a visitá-lo, nunca esquecendo e dando especial atenção às novas gerações”.
Pretende-se ainda “mostrar a evolução dos equipamentos, das ferramentas, do tipo de moldes, das fábricas e também um pouco daquilo que será o futuro para o qual a nossa Indústria terá de estar preparada”, constituindo-se como “fonte de inspiração para as camadas mais jovens virem a escolher a Industria de Moldes como uma profissão de futuro”.
Exposição visitável gratuitamente
A Coleção Visitável do futuro Museu da Indústria de Moldes situa-se no Edifício da Resinagem, situado na Praça Guilherme Stephens, na Marinha Grande. A entrada é livre. Está aberta ao público de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
Trata-se de um projeto cofinanciado pelo QREN, no âmbito do programa “Mais Centro” e da União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
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