A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e o Ministério da Administração Interna (MAI) assinaram um protocolo com vista à requalificação do quartel da GNR, documento homologado no mesmo momento pelo Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
Este protocolo prevê a ampliação e alteração do edifício existente e os trabalhos devem ficar concluídos em 2014. É competência da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso a execução do projeto e da obra, a concretização do investimento físico e a fiscalização da obra; o MAI assume o pagamento integral da mesma, que tem um orçamento que ronda os 388 mil euros.
O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso manifestou a “enorme satisfação da autarquia” pela assinatura daquela parceria. “Aos órgãos do Estado, sejam eles a que nível for, compete encontrar as melhores soluções para garantir às populações, serviços públicos de qualidade. Tem sido esta a postura da autarquia, tentando de várias formas dotar este concelho das melhores respostas, sejam na área da segurança, sejam em outras áreas, como a educação a ação social ou a saúde. É neste enquadramento que surge a nossa disponibilidade para sermos parceiros do MAI na requalificação do quartel da GNR”, referiu Manuel Baptista, de entre outros aspetos.“Este é um equipamento muito importante para garantir a manutenção dos meios humanos que diariamente nos transmitem maior segurança e dessa forma, melhor qualidade de vida”, considerou o autarca, assegurando: “Vamos, sem dúvida, dar melhores condições aos militares para cumprirem a sua missão. Vamos certamente garantir a presença deste destacamento na Póvoa de Lanhoso por muitos mais anos”. Para o autarca Povoense, desta maneira, “o Governo cumpre, mais uma vez, o seu papel de motor de desenvolvimento deste país. Tantas vezes são referidas as coisas menos boas, mas hoje é importante que a comunicação social demonstre o outro lado, o lado positivo. O lado que vai mais longe que as dificuldades”.
Para o Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, este projeto “visa requalificar e dar melhores condições quer do ponto de vista operacional quer de condições de trabalho, aos militares que aqui prestam serviço na Póvoa de Lanhoso, no desempenho de uma missão que é absolutamente decisiva para a comunidade e que tem a ver com a garantia da segurança das pessoas e bens”. O representante do Governo sublinhou que existem pelo país “muitas situações de enorme carência ao nível das instalações das forças de segurança, fruto de 37 anos de subavaliação do investimento quer era necessário para termos essas boas condições” e que “estamos a fazer todos um esforço que é importante no sentido de recuperarmos o tempo perdido muito embora, como se saiba, temos constrangimentos orçamentais muito importantes”. O Ministro destacou ainda os benefícios desta cooperação com a Autarquia Povoense. “Vai ser possível fazer mais depressa, mas rápido e julgo que mais barato esta alteração nas instalações da Guarda Nacional Republicana e temos feito isto um pouco por todo o país. Evidentemente, cabe-nos a nós pagar a obra, é essa a nossa responsabilidade do ponto de vista legal e pagamos, mas não desconheço os méritos e as vantagens para o país que, no seu conjunto, resultam de sempre termos estabelecido esta cooperação muito próxima com as autarquias locais”. De entre outras considerações, Miguel Macedo, ainda referiu ainda que a “Guarda Nacional Republicana fica aqui do ponto de vista das instalações melhor servida”.
O projeto foi elaborado na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, sob orientação do arquiteto José Vilas Boas, que apresentou o mesmo no início da sessão, que decorreu ao final da manhã de 9 de Dezembro na Casa da Botica. As intervenções previstas no edifício têm como enfoque questões de natureza programática (como a necessidade de acomodar um corpo feminino e questões relacionadas com o alojamento), funcional (como a intervenção ao nível do atendimento global, da mobilidade inclusiva e remodelação de outros espaços, nomeadamente de apoio à vítima e de detenção), formal (como a colocação de escada para ligação vertical entre os vários pisos, aparcamento coberto exterior e configuração interior do edifício) e ambiental (como a melhoria da eficiência energética do edifício).