A freguesia de Ul, em Oliveira de Azeméis, começa hoje os festejos de Nossa Senhora Maior inaugurando a renovada Igreja Matriz e o seu novo órgão de tubos graças a uma doação de um milhão de euros.
O clérigo sublinhou que as obras, uma “aspiração antiga da comunidade” e só se tornou possível graças ao donativo de um milhão de euros por António da Silva Rodrigues – um empresário que, natural de Ul, “há 60 anos andava de carro de bois” e entretanto criou um dos maiores fabricantes de moldes da Europa.
Na recuperação do edifício da igreja terão sido gastos mais de 500.000 euros, aplicados sobretudo na recuperação das características primitivas do imóvel que, embora datado de finais do século XVIII, sofreu há cerca de 30 anos uma remodelação “com materiais muito pobres, que na época eram considerados uma boa opção mas se revelaram depois uma grande asneira”.
O pároco de Ul afirma que o objetivo da empreitada atual foi, por isso, “recuperar a beleza original da igreja”, o que não invalida que essa “mantenha as características contemporâneas exigidas pela mudança dos tempos e até pela evolução da liturgia”.
O restauro dos cinco altares do templo foi, por sua vez, conduzido pela Universidade Católica do Porto e implicou outros cerca de 300.000 euros, a que há que acrescentar ainda idêntico valor para pagamento do órgão de tubos concebido em Barcelona pelo mestre Gerhard Grenzieg.
“O órgão tem um valor que era inatingível para a freguesia, se ela o quisesse financiar por si”, admite Nuno Pereira, sobre o instrumento com dois teclados e 13 registos de timbre.
No respetivo concerto de estreia, a execução estará a cargo do francês Nicholas Roger, que é o organista titular do Mosteiro de Arouca e ficará responsável pela vigilância do novo órgão de Ul. O músico já começou, contudo, a preparar a sua sucessão, na medida em que vem dirigindo em Loureiro a escola de organistas de onde deverão sair os próximos intérpretes da paróquia vizinha.
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É pena os trabalhadores do sr. Antonio S. Rodrigues se esforçarem todos os anos, para ao grupo simoldes dar 400 milhões de lucro no total. E aumentar os salários não, pois é impossível devido à conjuntura económica. UMA VERGONHA